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Com tempos distintos, Coritiba e Atlético tentaram o gol, mas não passaram do 0 a 0 no Alto da Glória | Valterci Santos / Gazeta do Povo
Com tempos distintos, Coritiba e Atlético tentaram o gol, mas não passaram do 0 a 0 no Alto da Glória| Foto: Valterci Santos / Gazeta do Povo

Marcação prevalece em Atletiba sem gols e frustra as torcidas no Couto Pereira

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  • Antes da bola rolar no clássico, a torcida atleticana foi escoltada até o estádio
  • Dentro do Couto, a torcida do Coxa também deu o seu coloriado ao Atletiba
  • Quando a bola rolou, muita disputa e pouca inspiração dos dois lados
  • O clássico teve direito a Júlio César sair do jogo com suspeita de fratura na costela
  • No final, o empate sem gols prevaleceu e deu um ponto para cada lado

Em 90 minutos de muita empolgação, correria e disposição, mas com pouca inspiração e pontaria, Coritiba e Atlético Paranaense empataram em 0 a 0 no primeiro Atletiba da temporada 2009. Cada time foi melhor do que o outro em um tempo de partida, apresentando muito equilíbrio no Couto Pereira. Um público total de 21.574 compareceu ao clássico deste domingo (com renda de R$ 352.245).

Apesar da bola não balançar as redes, quem esteve mais perto da vitória foi o Alviverde. Com uma oportunidade logo aos 50 segundos de jogo, o Coxa viu o Furacão ficar menos com a bola no primeiro tempo, mas levar muito mais perigo e fazer o goleiro Vanderlei, aniversariante do dia, trabalhar bastante. Já a etapa final foi toda do Verdão, que criou muitas jogadas ofensivas de perigo, mas pecou no momento de arrematar com precisão contra o gol de Galatto.

Como resultado, o empate foi melhor para o Atlético, que mesmo perdendo os 100% de aproveitamento, continua na liderança do Campeonato Paranaense, com sete pontos. Poucos dos comandados de Geninho se destacaram, valendo mencionar camisa 1 rubro-negro, o trio de zagueiros e o volante Valencia.

No Coritiba, a defesa continua invicta após três rodadas no Estadual, e a produtividade do ataque começa a crescer. Capitaneado por Marlos, o setor ofensivo do time de Ivo Wortmann viu um Marcos Aurélio ainda em adaptação, mas com vontade, assim como Ariel Nahuelpan, principal homem-gol do Alviverde. A equipe aparece na quinta colocação na tabela, com cinco pontos.

O Coxa folga na rodada de meio de semana e só volta a campo no próximo domingo, às 17h, contra o Foz do Iguaçu, no Oeste do estado. Já o Atlético terá o J. Malucelli pela frente nesta quarta-feira, às 19h30, na Arena da Baixada.

Muita disputa e poucas chances de gol nos 45 minutos iniciais

Como tradicionalmente acontece em Atletibas, a vontade e a disputa por cada lance, por cada jogada de lado a lado, não fugiram ao padrão de jogos que colocam frente a frente Coritiba e Atlético. Entretanto, a partida em seu primeiro tempo ficou devendo em termos de emoção e chances de gol para as duas equipes. O que não faltou mesmo foi nervosismo dentro e fora de campo.

Logo aos 50 segundos, o Coxa teve a sua melhor oportunidade na etapa inicial. Ariel Nahuelpan foi acionado na grande área e, de cara com o goleiro Galatto, acabou batendo errado. Apesar de não criar melhores jogadas do que esta, o Alviverde tomou a iniciativa e procurou encontrar brechas na defensiva, mas não foi bem sucedido. O camisa 1 atleticano praticamente não participou da partida.

O Verdão insistiu muito em chutes de longe e em cruzamentos na área, e não foi feliz. Já o Furacão, mesmo ficando menos com a bola, foi muito mais perigoso quando conseguiu criar situações ofensivas. A primeira delas, aos 24 minutos, quase resultou em pênalti, já que Rafael Moura foi derrubado muito próximo da entrada da área. Pouco depois, Vanderlei impediu que o arremate de Júlio César chegasse às redes.

O Atlético conseguiu criar outras três boas oportunidades de abrir o placar, mas a cabeçada de Rhodolfo, o chute de Netinho e o recuo mal-feito de Douglas Silva foram defendidos pelo camisa 12 coritibano. De igual mesmo nos 45 minutos iniciais, apenas as reclamações quanto às marcações do árbitro Evandro Rogério Roman para os dois lados.

Coxa manda no segundo tempo, porém a bola não entra

Ciente de que teve mais posse de bola, o Coritiba sabia que faltava reverter este fator em chances de gol e, quem sabe, balançar as redes do Furacão logo no início do segundo tempo. Com esta tática, os comandados de Ivo Wortmann partiram para o "abafa" nos primeiros 10 minutos, mas a torcida alviverde não conseguiu soltar o grito de gol da garganta. A pressão foi grande, e permitiu a Vanderlei ser mero espectador.

As melhores jogadas criadas pelo Coritiba sempre tinham Marlos, Márcio Gabriel e Ariel Nahuelpan como participantes. Nos melhores arremates, ou faltou pontaria, ou Galatto mostrou ótima presença. Até os 15 minutos, o Atlético não conseguiu chegar ao gol coxa-branca, e quando finalmente chegou não levou perigo. Mesmo com pressão, muito toque de bola e cruzamentos, o Coritiba não conseguia acertar na hora de decidir.

Temendo o pior, Geninho tirou Netinho e Rafael Moura para as entradas de Alex Sandro e Marcinho, a produtividade atleticana até melhorou, mas o Alviverde continuou melhor. A melhor oportunidade dos visitantes veio apenas aos 31 minutos, quando Ferreira aproveitou cochilo da defesa, saiu na cara do gol, mas bateu mal, com Vanderlei fazendo importante defesa.

O técnico Ivo Wortmann ainda tentou uma última cartada, colocando o meia Carlinhos Paraíba no jogo, mas o quadro se manteve inalterado até o apito final.

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