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A terceira passagem de Marcelinho Carioca no Corinthians foi prejudicial aos cofres do clube. Mais do que o torcedor corintiano imagina. Os valores da rescisão assustaram até o próprio jogador, que chega a ironizar a situação.

- Eu era devedor e saí credor. É estranho, nem eu entendi bem - revela o craque, em entrevista a uma emissora de rádio de São Paulo.

A felicidade do jogador não é por acaso. Além de não pagar os quase R$ 8 milhões, referentes a sua derrota na Justiça em 2001, ainda embolsou o valor da recente rescisão. Na ocasião, a diretoria anunciou que seria algo em torno de R$ 1 milhão. Mas foi mais...

- Foi bem mais que isso, mas não quero falar quanto. Isso para mim é irrisório. A grana não importa. Acabaram com meu projeto de vida, que era ficar até 2007 no clube. Eu paguei um preço muito alto para voltar, fui exilado em Itaquera, tratado como um marginal, e ficou chato a maneira que saí - desabafa.

O meia também reclamou que, de maneira premeditada, foi boicotado na lojinha do clube.

- A camisa 77 não era colocada pra vender a mando de alguém.

Mesmo com a saída inesperada, Marcelinho agradeceu o presidente Alberto Dualib, e garantiu: não existia problema no grupo.

- O relacionamento era ótimo. Eu não tenho de reclamar nada de ninguém, nem dos argentinos. O Tevez, aliás, foi sensacional - afirma.

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