Marcelinho pediu René no banco

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Anunciado oficialmente na sexta-feira como novo técnico do Coritiba, René Simões, que iria acompanhar o Atletiba de um dos camarotes da Arena, decidiu ficar no banco, próximo ao time. Segundo seus comandados, teve papel fundamental na convincente vitória por 4 a 2.

"O professor tem uma parcela muito grande (no resultado) porque chegou e já teve a coragem de ir para campo", disse o capitão Marcelinho Paraíba.

René disse que a sua decisão foi influenciada pelo pedido do meia antes do jogo. Em princípio, quem estaria no banco de reservas seria o auxiliar técnico Édison Borges, que treinou a equipe durante a semana.

"Eu falei que se ele fosse para o banco, ia motivar o time, principalmente os mais novos. Estava faltando uma pessoa que pegasse firme, pela orelha mesmo. Ele conseguiu isso", falou Paraíba.

O volante Leandro Donizete reforçou as declarações do capitão alviverde. "Ele (René) animou nossa equipe, que estava meio cabisbaixa. O resto, fomos nós mesmo que viemos para o jogo e fizemos o mesmo que contra o Paraná", disse, referindo-se à vitória por 2 a 0 sobre o Tricolor, em 11 de abril.

Apesar do peso atribuído à sua presença na beira do campo, René Simões destacou o trabalho de Édison Borges na preparação do time durante a semana que antecedeu ao clássico. "Ele montou bem a equipe, me contou o que queria fazer. O (Dirceu) Krüger (coordenador de futebol do clube) fez uma observação importante, que prefiro não comentar qual é. Dei meus pitacos, mas tenho de valorizar o trabalho desses dois", falou.

Mais que pitacos, porém, René terá de dar para a formação da equipe que enfrenta o CSA, na quarta-feira, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, e contra o Nacional no domingo, pela última e decisiva rodada do Paranaense. Para o confronto do fim de semana, o técnico não contará com Marcelinho Paraíba e o zagueiro Cleiton, ambos suspensos pelo terceiro cartão amarelo.