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Com o pedido de dispensa de Ricardinho, será do experiente Marcelinho, carioca 30 anos e 1,83m, o posto de levantador titular da seleção brasileira no Campeonato Sul-Americano, de 14 a 18 de setembro, em Lages (SC). O Brasil, que venceu as 24 edições da competição que disputou, precisa confirmar a hegemonia para garantir vaga na Copa dos Campeões, em novembro, no Japão.

"O que aconteceu com o Ricardinho foi uma infelicidade (a casa do levantador, em Maringá (PR), foi assaltada no fim de agosto e ele pediu dispensa para ficar ao lado da família). Foi uma perda muito grande, pois ele era o capitão, o líder da equipe. Mas estou treinando com o grupo desde o início e preparado para suprir esta ausência. O Sul-Americano será uma competição complicada, temos de manter a concentração o tempo todo", disse Marcelinho.

Marcelinho define seu estilo como mais "cadenciado" que o de Ricardinho. Mesma palavra é utilizada pelo técnico Bernardinho na análise sobre seu novo levantador titular.

"O Marcelinho será o titular. Ele tem um jogo mais cadenciado que o do Ricardinho, mas nem por isso menos eficiente. O Ricardinho é mais imprevisível, mas, com sua regularidade, o Marcelinho já mudou algumas situações durante os jogos", analisou o técnico Bernardinho.

A chance de poder ajudar o time em momentos complicados estimula Marcelinho, que sempre observa, do banco, cada detalhe dos jogos com atenção, se preparando para o momento em que for chamado por Bernardinho para o lugar de Ricardinho, como agora.

"Um dos pontos fortes do grupo é que cada um tem sua importância na construção dos resultados. Na semifinal da Liga Mundial contra Cuba, por exemplo, entrei no fim do quarto set e fiz uma boa defesa, que nos ajudou a vencer o set. Todo mundo tem consciência de que cada contribuição faz a diferença", explicou.

Marcelinho se prepara para sua segunda experiência fora do país: depois de defender o Palermo, em 2000, jogará pelo Panathinaikos, da Grécia, na próxima temporada.

"Estou um pouco ansioso, mas jogarei ao lado do Dante e terei como técnico o Weber, que conheço bem. O vôlei na Grécia está crescendo e temos time para brigar pelo título", disse o levantador.

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