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Marcinho (à dir.) e Madson, armadores do Atlético, até começaram bem, mas sucumbiram ante a pressão do Ceará | Jarbas Oliveira/ Folhapress
Marcinho (à dir.) e Madson, armadores do Atlético, até começaram bem, mas sucumbiram ante a pressão do Ceará| Foto: Jarbas Oliveira/ Folhapress

O Atlético resistiu o quanto pôde, mas volta de Fortaleza com mais um derrota no Brasileiro, a nona em 12 rodadas (14% de aproveitamento). O algoz desta vez foi o Ceará (2 a 1). Com dois gols de Marcelo Nicácio, o Alvinegro interrompeu o esboço de recuperação do Furacão, iniciado no sábado passado contra o Botafogo. A virada cearense – Madson abriu o placar – impõe ao Rubro-Negro ficar ao menos mais uma rodada na lanterna da Brasileiro, com apenas cinco pontos somados.

O revés torna obrigatório um resultado positivo diante do Santos no próximo domingo, na Arena da Baixada, às 18h30. Senão, a desconfianã que tantou acompanhou o time neste temporada tende a retornar com força.

A sina atleticana de não conseguir matar o jogo deu novamente o ar da graça ontem. Apesar de sofrer um verdadeiro tiroteio cearense durante toda a partida – foram 35 finalizações contra a meta do goleiro Renan Rocha –, o Furacão teve oportunidades claras para encaixar o segundo triunfo consecutivo. Não definiu e viu o Ceará virar a partida nos minutos finais.

"A bola pune", resumiu o lateral-esquerdo Paulinho, logo após o apito final. "Jogamos bem, mas não adianta jogar bem e não ganhar. Temos de ter mais atenção", cobrou.

O técnico Renato Gaúcho concordou com Paulinho, mas foi além. "Ficamos com peninha do adversário e não matamos o jogo. Infelizmente o futebol pune, até porque [os jogadores] tiveram uma atuação digna", disse o treinador, que se mostrou "triste" porque a vitória não se repetiu.

Apesar das reclamações, Renato disse que a atuação atleticana foi a melhor sob o seu comando. "A cada jogo o time vem crescendo e jogando bem. Taticamente esteve muito bem e criamos bastante", resumiu.

O capitão Cléber Santana também lamentou as chances desperdiçadas, porém enalteceu o espírito guerreiro do elenco. "Não era o resultado que esperávamos, tínhamos o jogo controlado. Não podemos cometer esse tipo de erro, ainda mais fora de casa. Mas agora não podemos abaixar a cabeça. A equipe está de parabéns pela dedicação", comentou.

Se no Nordeste o treinador conseguiu escalar pela primeira vez no ano a mesma equipe, não terá a mesma sorte ante o Peixe. Terá de mexer. O meia Madson já não jogaria por força de contrato e ainda recebeu o terceiro cartão amarelo, ficando suspenso, da mesma forma o zagueiro Gustavo, expulso ontem. Além deles, Paulo Baier, Manoel, Paulo Roberto e Nieto seguem no departamento médico.

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