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Atleticanas

Kléberson

O volante não poderá atuar contra o Flamengo no domingo. Por ter sido emprestado pelo clube carioca, o contrato não permite que o jogador seja utilizado contra seu ex-clube. Após ficar 53 dias sem atuar por causa de lesão coxa, Kléberson voltou na última partida.

Ausências

Guerrón, com dores no joelho, Manoel, gripado, e Nieto, com dores musculares, não treinaram ontem. O Atlético garante que os atletas só foram poupados. O volante Paulo Roberto, que sentiu o tornozelo na estreia contra o Galo, ainda está na fase de transição entre o DM e o campo.

O meia Marcinho, 30 anos, tem tudo para voltar para o Atlético. Em­­prestado há um ano e meio ao Al-Ahli, da Arábia Saudita, o atleta já está organizando o retorno ao Brasil e ao Furacão ainda neste mês de junho. O Rubro-negro avisou que, entre tantos jogadores que retornam de empréstimo, ele é único que interessa ao técnico Adilson Batista. Um motivo a mais para empolgar o jogador.

"Meu plano hoje eu posso dizer oficialmente que é voltar para o Atlético", afirmou o atleta já na pri­­meira resposta da entrevista à Gazeta do Povo. Ainda disputando as quartas de final da Copa do Rei, o meia conta que é o vice-artilheiro da equipe no ano, com 11 gols em 23 partidas, e que só está aguardando o fim desta competição para voltar a Curitiba.

Apesar de estar em um dos maiores times da Arábia Saudita, Marcinho contou que dificilmente renovará o empréstimo devido aos problemas da equipe. "O clube vem passando uma dificuldade em termos de organização já há uns 4 anos. O técnico perde três jogos e é mandado embora. Con­­trata outro, este assume a seleção do Catar, vai embora e fica o auxiliar. Daí os jogadores árabes não respeitam. É muito desorganizado", reclamou.

O atleta admite que só uma proposta espetacular pode evitar a volta à Baixada. "Aqui é um país todo fechado, conduzido pela religião. Para mim, minha esposa e minha filha têm sido bom – pois temos muito tempo para ficar juntos. Não são tantos jogos na temporada", admitiu, lembrando também dos percalços deste período.

"A minha esposa não pode dirigir, ela tem de andar com a roupa deles aqui. Se ela quiser sair, ir a um shopping e eu não es­­tiver aqui, tem de chamar um táxi. É perigoso, já sumiram estrangeiros assim", contou. "O comércio abre das 10 horas ao meio-dia e das 17 ho­­ras até meia-noite. São cinco re­­zas no dia. Quando vai se rezar, fe­­cha o comércio. No começo foi mui­­to difícil entender isso", completou.

Com mais um ano e meio de contrato com o Atlético, Marcinho relata que conversa de vez em quando com o presidente do clube, Marcos Malucelli. Além disso, ele troca e-mails a cada dois dias com Márcio Henriques e Jean Lourenço, preparadores físicos do Rubro-Negro. Algo que, para o atleta, ajudará na readaptação ao futebol brasileiro. "Eles sempre me passaram um trabalho de fortalecimento, um trabalho que eu possa fazer de manhã, cedinho, pois aqui é muito quente", contou.

Campeão mineiro de 2009 pelo Cruzeiro, sob o comando de Adils­­on Batista, Marcinho também elogia o comandante. "Dos técnicos que eu trabalhei, ele é um dos que sa­­bem ler o adversário muito bem", afirmou, não vendo a hora do retorno. "Se dependesse de mim eu já tinha voltado", disse. "A final [ da Copa do Rei] é dia 25 de junho. Se for campeão, 26 eu tiro a foto e 27 estou no Brasil".

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