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Depois de uma série de apresentações ruins, Márcio Diogo conseguiu jogar um grande futebol, sendo decisivo na vitória paranista | Rodolfo Bührer/Gazeta do Povo
Depois de uma série de apresentações ruins, Márcio Diogo conseguiu jogar um grande futebol, sendo decisivo na vitória paranista| Foto: Rodolfo Bührer/Gazeta do Povo

Márcio Diogo chegou ao Paraná sem nenhuma credencial. Indicado pelo técnico Marcelo Oliveira, o meia era um dos mais criticados do grupo. Talvez só mesmo o treinador tenha recebido mais vaias da torcida do que seu pupilo. Porém, desde ontem, tudo pode ter começado a mudar.

O gol da vitória no clássico contra o Coritiba por 1 a 0 (marcado aos 23 minutos da etapa final) e uma ótima atuação - merecedora até de elogio dos adversários – lavaram a alma do jogador de 24 anos.

"Sou uma pessoa concentrada e não me desespero pelas críticas. Claro que fico chateado, mas não pode ligar para tudo que vem de fora. Esses momentos só me engrandecem", afirmou o principal destaque do Paratiba. "Sempre disse para vocês que o Márcio era um grande jogador. Ele vinha de uma série de contusões, mas agora conseguiu jogar bem", disse Oliveira.

Nos dez minutos finais da partida, o camisa 11 paranista estava pregado. O cansaço era perfeitamente justificável. Márcio Diogo infernizou a defesa coxa-branca desde o primeiro tempo. Acertou a trave de Édson Bastos aos 23 da etapa inicial e ao lado de Marcelo Toscano deixou Dirceu, Pereira, Lucas Mendes e Demerson (entrou no intervalo) totalmente perdidos.

"Vínhamos trabalhando bem nos outros jogos, mas a bola não estava entrando. Dessa vez tivemos uma conversa na concentração e deu resultado", revelou Toscano

A euforia tomou conta até do presidente Aquilino Romani. O dirigente, que após o empate em casa com o Operário, havia criticado duramente o treinador e o elenco, dessa vez era só elogios.

"Nosso elenco não é inferior a ninguém e as vitórias vão começar a sair", previu.

A vibração no vestiário tricolor no Caranguejão ficou clara no alívio de Marcelo Oliveira. Pressionado pela má campanha (o Paraná ainda é o 9.o colocado) e com desfalques, o treinador apostou em peças contestadas e desconhecidas (como Márcio Diogo e o lateral-direito Jéferson). Preferiu primeiro anular o Coritiba – e conseguiu – para tentar vencer e derrubar o líder do Estadual. Deu certo.

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