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Tentando recuperar o melhor futebol, Marcos Aurélio evitou falar com a imprensa | Elton Damasio/ Gazeta do Povo
Tentando recuperar o melhor futebol, Marcos Aurélio evitou falar com a imprensa| Foto: Elton Damasio/ Gazeta do Povo

Alviverdes

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O técnico Marcelo Oliveira não fez mistério em relação à equipe que enfrenta o São Paulo amanhã, no Morumbi. A única novidade é o retorno do volante Léo Gago, que estava suspenso, no lugar de Gil. O trio de meias-atacantes será formado por Éverton Costa, Rafinha e Marcos Aurélio. O lateral-direito Jonas, que era dúvida, treinou normalmente ontem e também está confirmado.

Amigos

Milton Cruz, técnico interino do São Paulo, atuou com Marcelo Oliveira no Nacional, do Uruguai, em 1982. E o atual técnico coxa-branca reivindica uma parte do crédito pelas bolas na rede do atacante na época. "É um grande amigo. Ele fez muitos gols lá, mas com muitas assistências minhas", brincou. Nesta semana, o treinador são-paulino disse que mostraria um vídeo com seus gols a Luís Fabiano.

Os números do atacante Marcos Aurélio em 2011, apesar de apontarem para a melhor temporada do jogador no Alto da Glória, escondem um senão. O baixinho peca pela irregularidade. Tem sido na base do 8 ou 80: ou joga bem ou se esconde em campo.

Com 20 gols marcados sob o comando de Marcelo Oliveira, o camisa 10 ostenta média de 0,41 gol por jogo. No ano passado, com os mesmos 48 jogos, o atleta havia marcado 17 gols – média de 0,35 gol/jogo. Na campanha anterior, em 60 partidas, foram 15 bolas na rede (0,25 gol/jogo).

Apesar dos números melhores, as atuações não parecem tão contundentes quanto em 2010, quando o avante sempre foi decisivo. Ele marcou na final do Paranaense, contra o Atlético, no jogo do acesso à elite, diante do Duque de Caxias, e na partida que significou o título da Série B, contra o Icasa.

"Acho um jogador muito bom tecnicamente, criativo, mas que teve uma temporada um pouco irregular. Ou foi bom demais ou um pouco mal", constata o técnico Mar­­celo Oliveira, que ainda lamenta não ter contado com Marcos Aurélio em plenas condições na decisão da Copa do Brasil contra o Vasco, em junho.

Para o treinador, as lesões foram decisivas para o desempenho inconstante do jogador. Ao todo, Marcos Aurélio ficou fora de 16 partidas, ou seja, 25% da temporada. "As lesões [do atacante] nos atrapalharam muito. Ele vinha em uma forma muito boa. É um jogador que precisa de cuidado especial, se cuidar, porque tecnicamente é uma raridade. Mas precisa estar bem para exercer seu potencial", avalia Oliveira.

Marcos Aurélio não quis falar com a imprensa após o treino de ontem.

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