Sem cerimônia ou surpresa, o presidente do Atlético Paranaense Marcos Malucelli comemorou a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), a qual deu ao Furacão o "supermando" no octogonal final do Campeonato Paranaense. Como melhor classificado na primeira fase, o clube poderá mandar os seus sete jogos nesta segunda fase dentro da Arena da Baixada.
"Ficamos felizes em ver a nossa tese se sair vitoriosa no STJD. Não poderia ser diferente, a leitura do artigo leva a um claro entendimento. Foi feita justiça, algo que deveria ter sido feito em primeira instância. Lamentavelmente, o nosso TJD-PR teve mais uma decisão reformada pelo Pleno do STJD", afirmou Malucelli, em entrevista à Rádio Banda B.
Além da leve "alfinetada" no Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná, o mandatário do Furacão também não deixou de criticar a Federação Paranaense de Futebol (FPF). Na opinião de Marcos Malucelli, o caso poderia ter sido resolvido em âmbito local. Entretanto, faltou a entidade máxima do futebol estadual tentar de fato resolver a questão.
"Lamento pela FPF e pelos demais clubes, porque nós tentamos levar uma proposta da Futpar. A reunião lá aderiu o Atlético e mais seis equipes, e foi uma pena os demais não terem nos acompanhado nesta proposição. Estávamos aptos a aceitar mandar quatro jogos em casa e atuar três vezes fora (desde que revistos a ordem de alguns confrontos), porém não encontramos eco e a justiça desportiva confirmou o que vínhamos falando. Faltou também humildade à federação em reconhecer o erro e resolver o caso junto com os clubes", argumentou.
Questionado sobre a responsabilidade de ser campeão estadual neste ano com essa vantagem de jogar todas em casa, o presidente do Atlético minimizou a importância neste fator campo e negou ainda qualquer "imoralidade" na ação atleticana.
"Se existe algo de imoral é o que está escrito no regulamento. O pior foi a nossa proposta não ter sido aceita desde o início. Acho que daqui para frente não aumenta a nossa responsabilidade, já que nós jogaremos sete na Arena, mas o Coritiba vai atuar seis vezes no Couto Pereira, o terceiro (Nacional) vai jogar cinco, e assim por diante. Não tem muita diferença", finalizou Malucelli.
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