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O presidente da CBF, José Maria Marin, afirmou nesta terça-feira em Salvador, estar "descontente" com o nível da arbitragem brasileira, mas disse esperar uma "melhora gradual" na qualidade das atuações de juízes e assistentes no Campeonato Brasileiro.

O dirigente reconhece que "falhas de interpretação" têm prejudicado os jogos e defende as punições que têm sido impostas aos árbitros que erram. "É preciso dar uma satisfação ao torcedor", justifica. "Não aceitamos, nem toleramos, que essas coisas aconteçam no futebol brasileiro". Na segunda-feira, os árbitros das polêmicas vitórias de Fluminense e Atlético-MG sobre Ponte Preta e Sport, respectivamente (ambas por 2 a 1), foram afastados.

Segundo Marin, foram realizadas mudanças para melhorar as condições de trabalho dos árbitros, mas os resultados ainda não foram percebidos. "Investimos muito na compra de equipamentos eletrônicos, colocamos auxiliares atrás do gol e, finalmente, fizemos uma mudança no comando (da Comissão de Arbitragem)", alega. "Nem sempre nosso objetivo é alcançado de imediato, mas tenho certeza de que isso vai melhorar. Tem de melhorar".

O dirigente não descarta adotar a "profissionalização" dos árbitros do país, "caso seja necessário" e pede um "voto de confiança" para a nova direção da Comissão de Arbitragem. "(A profissionalização) É um tema que tem sido abordado e discutido com frequência, nós estamos acompanhando atentamente", afirma. "Dentro do possível, vamos gradualmente melhorando esse setor",

Marin esteve em Salvador para conhecer as obras da Arena Fonte Nova, palco dos jogos da Copa do Mundo na Bahia. No local, disse ter ficado "emocionado" ao "ver o estádio quase pronto" e parabenizou o governador Jaques Wagner e os responsáveis pela construção do estádio - o Consórcio Arena Salvador, formado pelas construtoras Odebrecht e OAS. Segundo o consórcio, 74% das obras estão prontas e a conclusão da construção está programada para dezembro, seguindo o cronograma inicial.

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