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Marlos não esconde a disposição de atuar no Atletiba de domingo, no que poderá ser uma de suas últimas partidas vestindo a camisa do Coritiba. Diz estar motivado pela torcida, pelo clube e, principalmente, por que será comandado pelo técnico interino Édison Borges. Mas, se fosse apenas pela diretoria, preferiria não entrar em campo.

O meia não esconde a mágoa que tem dos atuais dirigentes pela forma como foi conduzida e divulgada à imprensa a negociação sobre a renovação que não ocorreu – o contrato do atleta se encerra no começo de maio.

O impasse acabou colocando Marlos em rota de colisão com a torcida. A ira dos fãs chegou ao ápice no último Paratiba, quando o atleta atuou nos cinco minutos finais e foi extremamente vaiado.

"Claro que fico magoado. Tenho carinho muito grande por esse clube e se vier a sair não queria que fosse dessa forma", afirma o atleta, que vê o Atletiba como uma forma de retribuir a Édison Borges todo o apoio recebido.

"Eu devo muito a ele. Me ajudou muito. Se ele precisar de mim agora, vou fazer tudo o que posso", assegurou.

Marlos diz que nunca renegou a proposta alviverde como é a versão do clube, apenas que seus agentes ainda não deram resposta pela oferta e então os boatos de que tinha negado começaram a se espalhar.

"Foi muito amadorismo (da diretoria), pois eles só falaram a versão deles e não foi ouvida a minha versão. Daí a torcida imagina uma coisa que não e fica brava", revela.

Com a saída de Jamelli, no entanto, Marlos voltaria a negociar.

"Se me procurarem... Mas a mágoa sempre vai ficar, pois eu amo esse clube, me criei aqui e não merecia o que ocorreu", afirma, dizendo que ainda tem 50% de chances de permanecer no Coxa.

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