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Budapeste (AE) – Enquanto Michael Schumacher estabelecia, ontem, surpreendentemente, a pole position do GP da Hungria, no paddock a notícia bombástica de que Rubens Barrichello assinou com a BAR, por dois anos, movimentou a Fórmula 1. E não é tudo: Bernie Ecclestone, promotor do Mundial, confirmou também que seu substituto na equipe italiana é outro brasileiro, Felipe Massa, hoje na Sauber. "Os dois negócios já estão fechados". Nem sempre o que Ecclestone garante se concretiza.

A definição do grid da 13.ª etapa da temporada passou bem para segundo plano, ontem, diante da agitação do mercado de pilotos. Rubinho disse à imprensa do mundo todo que "na hora certa fará um pronunciamento sobre seu futuro". O que não estava claro, ainda, é qual o destino de Massa, piloto que disputa bom campeonato e tem a carreira dirigida por Nicolas Todt, filho de Jean Todt, diretor-geral da Ferrari. A informação de Ecclestone, se proceder mesmo, leva o Brasil a ter dois pilotos em duas equipes de ponta da Fórmula 1, situação vivida apenas na época de Ayrton Senna, na McLaren, e Nelson Piquet, Williams, no fim dos anos 80.

Na corrida de hoje Rubens Barrichello larga em 7.º. "Saí para a classificação com mais gasolina", explicou. Já Felipe Massa, com dificuldades de acerto no carro, não foi além da 14.ª colocação. O piloto também se recusou a comentar a afirmação de Ecclestone de que já assinou com a Ferrari. "Negociamos com alguns times, não é segredo, dentre eles a Ferrari, mas não há nada acertado ainda com ninguém". As outras escuderias são a BMW, como se chamará a Sauber, e até a BAR, embora a presença de um brasileiro lá quase inviabiliza a contratação de outro. Jenson Button, piloto atual da BAR, vai mesmo para a Williams, garantiu Frank Williams, na sexta-feira. "Assinou compromisso conosco", disse o dirigente.

‹ Serviço: GP da Hungria, às 9 horas, na Globo/RPC.

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