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No belo cenário de Monte Carlo, Felipe Massa largou e terminou em quarto. Ele espera manter o ritmo na Turquia, em três semanas, onde voltarão a ser usados pneus duros | Pascal Guyot/AFP
No belo cenário de Monte Carlo, Felipe Massa largou e terminou em quarto. Ele espera manter o ritmo na Turquia, em três semanas, onde voltarão a ser usados pneus duros| Foto: Pascal Guyot/AFP
  • Depois de a Lotus de Trulli passar sobre a cabeça de Chandhok, os carros ficaram parados em um lugar perigoso para os pilotos que continuavam na corrida. O líder Mark Webber, que vinha atrás deles, quase se viu envolvido na confusão

Os pneus em Mônaco foram os supermacios e os médios. Com eles, a Ferrari manteve ritmo semelhante ao dos vencedores e Felipe Massa terminou em quarto lugar, sua posição na largada. "Temos de aplicar o co­­nhecimento das últimas corridas e trabalhar pesado para modificarmos o carro a fim de que na Turquia nossas dificuldades com os pneus duros [que voltarão a ser utilizados] não existam mais", falou o piloto.

"Istambul é um circuito que eu adoro", lembrou Massa, vencedor três vezes do GP da Turquia, em 2006, 2007 e 2008. Ontem ele fez uma prova constante. "Com três carros de desempenho igual ao seu na frente, como foi o meu caso, é preciso ter paciência para chegar ao fim e marcar pontos", justificou.

O brasileiro não gostou das comparações com o companheiro Fer­­nando Alonso, que largou dos boxes por causa do acidente no sábado. "Uma coisa é você ter adversários cinco segundos mais lentos na sua frente, você vai passar. Outra é estar atrás de pilotos com o mesmo ritmo do seu."

Como o espanhol, Massa reconheceu a vantagem técnica da Red Bull. "Eles foram muito fortes em todo tipo de circuito até agora e na Turquia podemos vê-lo ainda mais rápidos. Cabe a nós não desistir e entender como mudar nossa aerodinâmica para tornar a Ferrari mais veloz. Mas não se consegue essas coisas de uma hora para a outra."

Rubens Barrichello, da Williams, sofreu um acidente que poderia ter graves consequências. Na 31.ª volta, bateu forte na curva Massenet, a mais veloz. "Quebrou um componente da suspensão traseira esquerda", revelou.

Lucas Di Grassi, da Virgin, abandonou na 26.ª volta, com problemas em uma das rodas. Disputou um belo duelo com Alonso nas voltas iniciais, embora desigual por causa dos carros. Bruno Senna, da His­­pania, levou o deficiente carro para os boxes na 59.ª volta, com pane hidráulica.

Acidente e punição

No fim da corrida, a Lotus do italiano Jarno Trulli literalmente passou por cima da Hispania do indiano Karun Chandhok. Susto para o líder Web­ber, que vinha logo atrás, mas que freou a tempo de evitar a colisão.

O Safety Car foi acionado e só saiu na última volta. Foi quando Michael Schumacher, da Mercedes, aproveitou um erro de Alonso para ganhar a sexta posição. Porém os comissários o puniram em 20 segundos, justificando que a ultrapassagem não era permitida quando o carro de se­­gurança deixa a pista na última volta. "Estou desiludido", lamentou o alemão, que caiu para o 12.º lugar, considerando precipitada a decisão.

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