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O piloto da FerrariFelipe Massa avisou nesta quarta-feira (8) ao atual líder do campeonato de Fórmula 1, Lewis Hamilton, da McLaren, que a batalha pelo título da Fórmula 1 continuará a ser travada até a última volta da última corrida, em Interlagos (SP).

O brasileiro está sete pontos atrás do britânico na classificação individual e faltam três corridas para o final do campeonato. Massa, no entanto, prometeu ir com tudo contra Hamilton no Grande Prêmio do Japão, que ocorre neste fim de semana.

"Nesta temporada, demos prova de força mental após resultados ruins", disse Massa a repórteres. "Ainda há 30 pontos em jogo."

"Com certeza, não vamos desistir. Vamos lutar até a última volta da última corrida. É isso o que eu tenho em mente neste momento."

As esperanças do brasileiro de conquistar o título de campeão sofreram um duro golpe depois de um pit stop desastrado da Ferrari tê-lo feito terminar a prova de Cingapura, duas semanas atrás, em 13o lugar. Hamilton conquistou seis pontos nessa corrida ao chegar em terceiro.

Massa, porém, insistiu ter todas as chances do mundo de frustrar os planos de Hamilton no Fuji Speedway, prova que o britânico venceu no ano passado, sob forte chuva.

"Primeiramente, precisamos pensar em reduzir os sete pontos", afirmou. "Sete pontos podem não ser nada. Esperamos nos recuperar agora e vencer as corridas novamente."

Massa sonha em tornar-se o primeiro brasileiro a conquistar um campeonato de Fórmula 1 desde Ayrton Senna, cujo último título veio em 1991. O piloto da Ferrari, no entanto, não quer se deixar levar por esse tipo de pensamento.

"Precisamos nos preocupar com fazer as coisas passo a passo", disse Massa, cujo companheiro de equipe, Kimi Raikkonen, atual detentor do título mundial, recebeu ordens para desistir do campeonato deste ano e dedicar-se somente a ajudar o brasileiro.

"Primeiro, tenho de pensar neste fim de semana. Depois, vou pensar sobre a China e o Brasil. Se conseguirmos fazer com que tudo dê certo, isso representaria mais do que um sonho realizado."

"Isso seria algo realmente indescritível para um piloto brasileiro -- um grande país do mundo do automobilismo. Nós tivemos Senna, que foi um dos maiores pilotos da história. Seria fantástico para o meu país. Mas agora não é a hora de pensar esse tipo de coisa", afirmou.

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