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A ambientação da peça foi feita para que o teatro remeta às antigas rádios dos anos 40 e 50 | Divulgação/FTC
A ambientação da peça foi feita para que o teatro remeta às antigas rádios dos anos 40 e 50| Foto: Divulgação/FTC

O lutador paranaense Maurício Shogun já se prepara para encarar um novo desafio, desta vez longe dos ringues do Pride – um dos principais torneios de vale-tudo do planeta – ainda neste ano. No segundo semestre, ele entrará para o seleto time dos praticantes de artes-marciais que invadiram o cinema, ao encarnar um vilão em "Never Submit" (algo como, "nunca imobilizado"), filme norte-americano que será rodado em Hollywood.

Nem mesmo os possíveis "rótulos" de "Bruce Lee brasileiro", ou "Chuck Norris curitibano", ou ainda "Van Damme tupiniquim" assustam Shogun. "O pessoal da academia (Chute Boxe) ainda não sabe, só os mestres. Com certeza vão tirar sarro", conta o lutador de 25 anos. O combate coreografado que o espera durante as filmagens, bem diferente da realidade do vale-tudo, também não deve ser um obstáculo. "Mas antes da cena eu vou dar uma ‘salgadinha’ no ator", brinca o paranaense, referindo-se ao protagonista do longa, Cam Gigandet (ator da série The O.C., exibida no Brasil pelo canal pago Warner).

O enredo do filme conta a história de Jim, um lutador que vê nas artes marciais a chance de ter uma carreira promissória, vencendo assim todos os desafios impostos pela sua vida. Um dos obstáculos que ele tem pela frente é o seu grande oponente, o malvado Philipe (vivido por Shogun). O lançamento do longa, produzido pelo estúdio norte-americano Imperia Entertainment e dirigido por James Hergott, nos cinemas dos EUA deverá ocorrer até o final do ano.

Nesta experiência em frente às câmeras de um filme, apenas um fator a se lamentar: a língua. A falta de um inglês fluente impediu Shogun de atuar já na primeira experiência como protagonista, assim como ter mais falas. Entretanto, animação não falta. "Estou muito feliz, mas minha prioridade é a luta. Eu faço o que eu amo e não farei nada que prejudique meu desempenho como atleta. Porém, pode ser um novo caminho, por que não?", finaliza.

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