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Jogador de Ney Franco no título mineiro de 2005, Enrico pretende repetir no Alto da Glória a parceria que funcionou no Vale do Aço | Giuliano Gomes/ Gazeta do Povo
Jogador de Ney Franco no título mineiro de 2005, Enrico pretende repetir no Alto da Glória a parceria que funcionou no Vale do Aço| Foto: Giuliano Gomes/ Gazeta do Povo

Fonte mineira

Sensação nacional há cinco anos, o hoje descendente Ipatinga virou fornecedor do futebol paranaense.

2005Com o zagueiro Irineu (atualmente no Paraná) e os volantes Fahel e Léo Medeiros (ambos jogadores do Atlético em 2008), o Ipatinga do técnico Ney Franco se sagrou campeão mineiro.

2006Recém-contratado pelo Coritiba, o meia Enrico se juntou a Ney, Irineu e Léo Medeiros no time que se sagraria vice-campeão mineiro e chegaria à semifinal da Copa do Brasil.

2007O Ipatinga vice-campeão brasileiro da Série B contava com o lateral-direito Márcio Gabriel, que viria a ser contratado pelo Coritiba em 2009.

2008O péssimo ano marcou a decadência do Tigrão do Vale do Aço. Foi rebaixado no Mineiro e no Brasileiro – como lanterna. Márcio Gabriel continuava no time, que teve o atual coordenador das categorias de base do Atlético, Ricardo Drubscky, como um de seus técnicos no Brasileiro.

2009Voltou para a Primeira Divisão de Minas Gerais, mas foi apenas 15º na Série B do Brasileiro. Marcelo Oliveira, novo comandante do Paraná, terminou o ano como treinador da equipe. Ao chegar no Tricolor, indicou o zagueiro Alessandro Lopes – revelado pelo Atlético – e o meia Márcio Diogo, que também estavam por lá.

Antes conhecida apenas como um polo siderúrgico no leste de Minas Gerais, a cidade de Ipatinga ganhou novo status para os paranaenses recentemente, agora no futebol: importante fornecedora de técnicos e jogadores para as nossas equipes.

Já estavam por aqui o técnico do Coritiba, Ney Franco, e o coordenador das categorias de base do Atlético, Ricardo Drubscky, am­­bos oriundos do clube mineiro. O Paraná, que não tinha nenhum representante, trouxe quatro de uma vez só. Vieram diretamente do Vale do Aço o técnico Marcelo Oliveira, o zagueiro Ales­­sandro Lo­­pes e o meia Márcio Diogo. O quarto é o zagueiro Iri­­neu, que atu­­ou no clube em 2005 e 2006. Por fim, o Coxa reforçou sua lista com o meia Enrico, que estava no Vasco e foi apresentado ontem no CT da Graciosa.

Qual a explicação para a criação dessa "ponte" um tanto curiosa? "Eu acho que é muito em cima do bom trabalho do Ipatinga. Se você for olhar hoje, grandes equipes do futebol brasileiro têm jogadores que passaram pelo clube: se você for no Corinthians (Willian, zagueiro), Botafogo (Fahel, volante), Santos (Luizinho, lateral)", aponta Ney Franco.

Responsável por inaugurar a co­­nexão, quando veio para o Fu­­racão, em 2007, o atual comandante do Coxa liderou a ascensão do time mineiro, fundado em 1998. Foi campeão estadual em 2005 e chegou até a se­­mifinal da Copa do Brasil no ano seguinte – façanha que lhe va­­leu um contrato com o Fla­­mengo.

Porém, o Ipatinga aos poucos foi deixando de ser uma sensação. Seu último grande momento foi o acesso à Primeira Divisão, em 2007, como vice do Coritiba. No ano seguinte, acabou como lan­­terna na elite e voltou para a Segundona. Em 2008, ficou somente em 15.º lugar.

Nesse meio tempo, passaram também por aqui Fahel e Léo Me­­deiros (volante) no Rubro-Ne­­gro, que com Ney Franco viveram a fase "áurea" do Tigrão, além de Márcio Gabriel (lateral-direito) e Jaílton (volante) no Alviverde. Nenhum deles deixou saudades.

Fica para a turma nova o desafio de comprovar o acerto da ponte Curitiba-Ipatinga.

"Tive um ótimo relacionamento com o Ney Franco no Ipa­­tinga, vivemos aquela boa fase do clube. Espero repetir isso no Cori­­ti­­ba. A expectativa é a melhor possível", diz Enrico.

"O Paraná é um clube novo (20 anos), assim como o Ipatinga (11 anos), mas tem tradição, já disputou várias vezes a Primeira Divi­­são. Quero marcar a minha passagem por aqui com um bom Para­­naense e subir na Série B", co­­menta Márcio Diogo.

O meia foi indicação do ex-volante Hélcio, que passou pelo Tricolor e foi revelado pelo Coxa. Na mira paranista desde o ano passado, quando foi aprovado pelo observador do clube, Willl Rodrigues, Márcio Diogo demorou a chegar por causa da eleição na Vila Capanema.

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