Meninas jogam a sobrevivência na Olimpíada contra o Canadá

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Pela evolução que viu na última partida, na derrota para a Austrália, a terceira desde o início da Olimpíada, o técnico da seleção feminina de basquete, Luís Cláudio Tarallo, acredita que o Brasil ainda tenha chances de alcançar a quarta e última vaga do grupo D à próxima fase. Para isso, o time precisa obrigatoriamente vencer o Canadá hoje, às 10h30 (de Brasília).

Além das canadenses, as brasileiras também têm de passar pela anfitriã Grã-Bretanha na última partida da chave, domingo. Se chegar às quartas de final, a equipe de Tarallo deve enfrentar a equipe dos Estados Unidos, favorita e atual tetracampeã olímpica.

"O grupo está crescendo e lutando muito. A defesa encaixou no final [contra a Austrália], o que não aconteceu nos outros dois jogos", avalia o treinador, que em Londres tem como meta principal a preparação para o Rio-2016.

Apesar da confiança, o treinador não espera uma partida fácil contra o Canadá, que, diferente das outras vezes, chegou aos Jogos deste ano com uma equipe mais forte. Entre as qualidades das adversárias de hoje, que assim como o Brasil também perderam as duas partidas anteriores, para Rússia e França, Tarallo destaca o aproveitamento de rebotes e os arremessos de três pontos. "O Canadá é outro time. Evoluiu muito e tem feito boas partidas. Não é jogo ganho, não", alerta. Tarallo aproveitou o treino de ontem para conversar com as jogadoras, que saíram bastante abaladas de quadra após a derrota para a Austrália. A maioria delas saiu chorando do jogo. "Elas conseguem assimilar as derrotas, são muito comprometidas, vão se acalmar", confia o técnico.

A ala/armadora Joice, umas das mais tristes na terça-feira, confia no resultado. "A hora de chorar já foi. Agora vamos buscar a vitória", confia a jogadora.