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Opinião

Fernando Rudnick

O Coritiba traçou e cumpriu à risca, sem percalços, o planejamento para o primeiro turno. Com muitos méritos, conquistou de forma antecipada a vaga na final do Estadual, com direito a baile sobre o maior rival. A aposta na base de 2010 se mostrou acertada e os reforços pontuais foram muito bem escolhidos. O elenco é forte e, mais importante, unido. Primeiro objetivo finalizado, a impressão é de que é possível repeti-lo no segundo turno.

Robson Martins

O primeiro turno atleticano acabou sendo frustrante por causa da aposta no técnico Sérgio Soares. Dela decorreu a indicação de jogadores que não corresponderam, como Alê e Marcos Pimentel. Soma-se a isso o erro de avaliação da diretoria sobre a defesa. Acreditou-se que os jogadores que já estavam no clube poderiam suprir a ausência de Rhodolfo, Chico e Neto. Com isso, o setor mais forte do time em 2010 tornou-se o calcanhar de Aquiles.

Adriano Ribeiro

Pior que está, não fica. O famoso slogan do deputado federal Tiririca apareceu estampado em faixa na Vila Capanema durante a pífia campanha no primeiro turno. A mensagem retrata um pouco do que foi o time até aqui. Lanterna absoluto do Estadual, com o pior retrospecto de sua história, restou ao Paraná lutar contra o rebaixamento. É difícil acreditar que a situação ainda possa piorar. Os paranistas esperam ansiosos por dias melhores. Que venham no segundo turno.

Leonardo Bonassoli

O interior mostrou força maior do que em outros anos. Não são novidades os bons números de Operário (afirmando-se como grande do interior), Iraty (manteve a boa base) e Cianorte (bom trabalho fora de campo). Estou esperando o brilho deles. É provável que Arapongas e Corinthians cresçam no segundo turno, porém a hora de "zebrar" pode ter passado. Cá entre nós: alguns jogadores destes times não fariam feio no Atlético e no Paraná, que ainda tentam dias melhores.

Nícolas França

A dupla Atletiba entrou arrotando favoritismo. Desde que a bola rolou, porém, deu para ver as diferenças que dariam tanta facilidade ao Coxa. A base alviverde foi reforçada onde mais precisava e o novo técnico, Marcelo Oliveira, manteve o estilo dinâmico de jogo. Enquanto isso o Furacão perdeu a força defensiva que o carregou em 2010. Os rubro-negros agora correm contra o tempo para tentar alcançar o rival e restabelecer a polarização estadual.

  • Veja a seleção do 1° turno

Enquanto o Coxa passeava,absoluto, até o título do primeiro turno no Atletiba, o Paraná se afundava, vendo o rebaixamento se tornar ameaça real. Entre eles um Atlético irregular, que perdeu tempo demais procurando treinador. Se Cianorte e Iraty chegaram a sonhar, foi o Operário que arrancou nas últimas rodadas,enchendo a torcida de esperanças para o segundo turno. Assim como os pouco confiáveis Cascavel e Rio Branco dão esperanças aos paranistas. Tudo debaixo de muita água – a chuva não deu trégua em quase nenhuma rodada – e em gramados de qualidade duvidosa. Só não há dúvida quanto ao gramado de Arapongas, com certeza um dos piores do Brasil.

Um time e um filme

Coritiba

Todo Poderoso – Deu as cartas e não teve concorrência. Conquistou o título com uma rodada de antecedência, justamente no duelo com o maior rival.

Atlético

Plano B – Sem melhores alternativas, apostou no técnico interino Leandro Niehues por algumas rodadas. A cada treinador que não acertava tinha de partir para outra. Longe do título do primeiro turno, terá de ir atrás do segundo.

Iraty

Forasteiro – Jogou 7 das 11 partidas como visitante. Mesmo assim conseguiu fazer uma campanha regular. No segundo turno só sairá de casa 4 vezes.

Operário

Arrancada final – Os tropeço sem casa seguraram o Fantasma no início do campeonato. Mas o time atropelou no fim do primeiro turno e promete manter o ritmo no segundo.

Cianorte

A Grande Ilusão – Era o líder ao fim da quinta rodada e alimentava o ousado sonho de conquistar o título. Mas não resistiu e caiu para o segundo pelotão da tabela.

Corinthians-PR

Nosso Lar – Grande parte do elenco volta todo ano para disputar o Paranaense pelo time do Barigui, que morou confortavelmente no meio da tabela durante o turno.

Arapongas

Robin Hood – Roubou pontos dos três times da capital – venceu o Atlético fora e o Paraná em casa, além de empatar com o Coritiba diante da torcida. Vive em um local inóspito, o pior gramado do Paranaense.

Paranavaí

Marcas do Passado – O Vermelhinho novamente se apegou à receita que o fez campeão paranaense de 2007, ao tentar montar um time barato e competitivo – inclusive com os retornos de Márcio e Edenílson, destaques daquela campanha. Mas não engrenou.

Roma

Adaptação – Assim como o Arapongas, o time de Apucarana ainda está se reacostumando à Primeira Divisão. Pelo menos vem fazendo o suficiente para se manter sem sustos.

Rio Branco

Uma Noite no Museu – O combinado de jogadores veteranos não surtiu o resultado esperado pelo clube. A torcida parnanguara só espera que a experiência deles livre o Leão do rebaixamento.

Cascavel

O Poderoso Chefão – Quando o técnico José Guedes caiu logo na segunda rodada, o indicado para assumir interinamente foi o presidente do time, Nei Victor – treinador do time de futsal da cidade. Se quisesse, podia até mandar a si mesmo embora.

Paraná

Hora do Pesadelo – Nem nos piores sonhos o torcedor paranista imaginou o time como saco de pancadas em um campeonato de baixa qualidade técnica como o Estadual. Mas aconteceu.

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