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Depois de ver com surpresa a Arena de dentro do gramado, o técnico Enrique Meza comparou a casa atleticana com o Estádio do Manchester (Old Trafford) e rapidamente reuniu o goleiro Calero e o meia Caballero no centro do campo. Ficaram conversando durante 15 minutos, enquanto o resto da equipe se aquecia. Gestos que indicavam ligações rápidas entre o arqueiro e o meio-de-campo. Após a reunião, um dois-toques para despistar, com titulares e reservas misturados.

O reconhecimento do gramado da Arena pelo Pachuca durou cerca de 1h10. Foi descontraído. Os jogadores mexicanos admitem que não conhecem o Rubro-Negro. Mal lembram do vice-campeonato da Libertadores do ano passado, mas mantêm os mesmos elogios para todas as equipes brasileiras: é um futebol rápido e habilidoso.

O medo de outros tempos, contudo, deu lugar a um discurso mais ousado. "Nós gostamos de atacar e vamos buscar a vitória. Mas é uma partida que dura 180 minutos e não existe resultado ideal. Tudo vai depender de como for o jogo", afirma Caballero, 35 anos, o jogador mais experiente da equipe, com participação na Copa da França defendendo o México.

"Viemos aqui para ganhar. Vamos jogar como em qualquer outro lugar. Pensar o jogo e nos mantermos bem concentrados", completa o volante Correa.

O time mexicano é apontado como uma equipe que joga postada atrás para se aproveitar dos contra-ataques. Foi assim que marcou 3 a 0 contra o Lanús, na Argentina. Os jogadores, no entanto, refutam o rótulo, mas admitem que na partida de hoje a marcação será decisiva para a vitória. "Acredito que tudo será decidido no meio. Quem dominar esse setor terá mais chances de vencer", diz Correa.

Enrique Meza só revelará a escalação do Pachuca 20 minutos antes do início da partida. Além dos atletas, outra dúvida passa a ser o esquema que será utilizado, se com três ou dois zagueiros. É costume do técnico armar sua equipe de acordo com o adversário.

A Sul-Americana é mais uma chance para o time mexicano obter projeção internacional. Mesmo sendo o clube mais antigo do México, o atual campeão nacional, fora do país só conquistou a Copa dos Campeões da Concacaf, em 2002.

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