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R$ 200 mil

Foi quanto a diretoria do Arapongas investiu na montagem do elenco para a disputa do Campeonato Paranaense. Sob a supervisão do técnico Lio Evaristo, o clube trouxe nomes como o goleiro Danilo e o ala-esquerdo Uilliams, destaque da vitória por 2 a 1 sobre o Atlético, no domingo.

Grande surpresa da rodada com a vitória sobre o Atlético? Só para quem desconhecia as pretensões ousadas do Arapongas. Afastado da elite do futebol paranaense há 20 anos, o clube do Norte do estado voltou para ficar – e quer fazer do triunfo em plena Bai­­xada somente o marco inicial de seu projeto.

"Primeiramente, nossa ideia é firmar o time na Primeira Divisão este ano. E, se tudo der certo, brigar por uma vaga na Série D. Mas, com toda a certeza, posso afirmar que o Arapongas veio para ficar", diz Ernesto Silveira, gerente administrativo do clube.

Uma das ações do Alviverde dá bem a medida dessas intenções. Pagando R$ 1 mil, o torcedor pode adquirir o direito de fre­­quentar por cinco anos as partidas da equipe, em cadeira, co­­berta, no reformulado Estádio José Chiapin, também conhecido como Estádio dos Pássaros.

Plano de afirmação iniciado em 2006, quando o empresário Adir Leme "comprou" o Ara­­pon­­gas, então desativado. Oriun­­do do ramo imobiliário, Leme participou da gestão do Londrina en­­tre 2007 e 2008, investindo cerca de R$ 2 milhões no Tu­­barão. Além disso, tem ligação com o Barueri.

Para a temporada 2011, os gas­­tos ficaram concentrados na melhoria da estrutura. Só na re­­forma do José Chiapin – feita em parceria com a prefeitura da cidade – foram consumidos R$ 300 mil reais, incluindo modificações nos alambrados, iluminação e cobertura de um se­­tor.

As obras ainda seguem em curso e, por causa disso, o Al­­vi­­verde do Norte ainda não teve o estádio liberado, tendo de atuar em Paranavaí na se­­gunda rodada, no confronto com o Cianorte. "Nossa expectativa é enfrentar o Cori­­tiba em nosso campo, na 5.a rodada", prevê Silveira.

Para a montagem do elenco, foram destinados em torno de R$ 200 mil – a folha salarial consumirá outros R$ 110 mil por mês. "Nin­­guém aqui ganha muito, mas recebemos de 15 em 15 dias, sempre no dia combinado. Isso é ótimo para os jo­­gadores", comenta o técnico Lio Evaristo.

Custos que serão absorvidos, em parte, com o dinheiro vindo de patrocínios e ações de marketing. Neste início de disputa, o Arapongas conta com o apoio de seis empresas – entre elas a rede de fast food Habib's e as Lojas MM, de eletrodomésticos.

No campo da relação com o torcedor, além da opção da cadeira coberta, há outra alternativa para fidelizar os fãs. Tra­­ta-se do kit torcedor, contendo camisa, boné, adesivo e as 11 entradas para os jogos da equipe casa, vendido a R$ 199.

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