Mineirinho vence Jihad Kohdr e vai às oitavas em Mundaka

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De um lado, Adriano de Souza, o Mineirinho, tentando dar mais um passo para se manter no top 4 do ranking mundial. Do outro, Jihad Kohdr, 41º da lista, lutando para sair das últimas colocações. O favoritismo prevaleceu e o paulista do Guarujá levou a vaga para as oitavas-de-final do Billabong Pro Mundaka, nona etapa do Circuito Mundial (WCT). A Jihad, o adeus na 17ª posição. O carioca Leonardo Neves e o cearense Heitor Alves ainda vão competir. Leo encara o americano Bobby Martinez, bicampeão da etapa, e Heitor terá como adversário o australiano Luke Stedman.

O WCT de Mundaka poderá dar ao americano Kelly Slater o nono título mundial. Ele só precisa vencer a bateria contra o basco Eneko Acero.

Quarto do WCT, Mineirinho abriu a bateria com duas notas fracas (2,50 e 2,17). Com manobras fortes, Jihad ganhou 5,17 em sua primeira onda. Em sua segunda tentativa, deu três rasgadas, ganhou 3,80. O paranaense devolveu, rasgando de backside e dando um floater na junção: 5,83.

O paulista precisava de 7,17, e virou no 15º minuto, numa bela onda que lhe rendeu 7,83. E não parou. Logo depois, deu três rasgadas fortes e ganhou 6,17, deixando Jihad à procura de uma nota 8,17. O paranaense pegou a onda da série, mas a desperdiçou (1,47). Conseguiu trocar o 5,17 por um 5,50, mas foi só.

"Foi muito ruim tirar o Jihad porque ele estava precisando de um resultado. Mas é incrível continuar no campeonato. Eu preciso de um bom resultado aqui para ir para o Brasil tranqüilo. No ano passado eu fui muito mal, fiquei em 28º. Neste, estou dando o meu melhor", disse Mineirinho. A organização optou por usar o sistema de duas baterias ao mesmo tempo, com 40 minutos de duração cada. A primeira "dupla" entra na água, e a segunda só 20 minutos depois. Esta última só passa a ter prioridade nas ondas quando a primeira termina. Assim que termina a primeira bateria, a terceira entra na água, e assim por diante.