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O ministro do Interior da França, Nicolas Sarkozy, defendeu a atuação do policial que matou um torcedor do PSG e feriu outro, na noite de quinta-feira, em Paris, após defender um torcedor do Hapoel Tel Aviv, de Israel, que estava sendo atacado. Poucas horas antes do incidente, as equipes haviam se enfrentado no estádio Parc dos Princes, em duelo pela Copa da Uefa vencido pelos visitantes: 4 a 2.

Segundo Sarkozy, o policial negro gritou várias vezes que era um representante da lei e chegou a fazer uso de uma bomba de gás lacrimogêneo para dispersar os vários torcedores do PSG que o agrediam e proferiam insultos racistas.

O presidente francês Jacques Chirac, que estava na Itália, analisou o caso e disse que declarações racistas de qualquer natureza são vergonhosas e devem ser condenadas. Já o primeiro-ministro Dominique Villepin atentou para a necessidade da adoção de medidas exemplares contra a violência nos estádios de futebol.

O sindicato dos policiais divulgou na sexta-feira um comunicado no qual afirma que o agente agiu em legítima defesa, em defesa de um cidadão.

"Antes de usar sua arma, o policial foi agredido e linchado por selvagens delinqüentes racistas", revela trecho da nota.

A polícia prendeu 12 pessoas ligadas ao episódio.

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