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| Foto: Antônio Costa/Agência de Notícias Gazeta do Povo

Segundo o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, empresas estrangeiras administradoras de espaços multiuso demonstraram interesse nas concessões dos estádios da Copa do Mundo de 2014.

Dos 12 que estão sendo construídos ou reformados, apenas três são privados - em São Paulo, Porto Alegre e Curitiba - e há expectativa principalmente quanto ao uso após o Mundial em cidades com pouca tradição no futebol. O Tribunal de Contas da União (TCU) aponta Brasília, Manaus, Cuiabá e Natal como potenciais elefantes brancos.

"Administradores europeus já estão atrás dos estádios... Tem um interesse", disse Aldo em entrevista a correspondentes estrangeiros nesta terça-feira (18).

Os projetos dos estádios da Copa foram adaptados ao conceito multiuso, que prevê a utilização para apresentações musicais, exposições e outros eventos além do futebol. Por isso terão restaurantes, centros de compras e convenções e, em alguns casos, até hotéis.

A capacidade das arenas públicas para o Mundial vai de 43 mil lugares (Arena Pantanal, em Cuiabá, e Arena das Dunas, em Natal) até 79 mil espectadores (Maracanã, Rio de Janeiro).

Rebelo disse que algumas empresas, incluindo a AEG, que administra o ginásio Staples Center, em Los Angeles, demonstraram interesse no Estádio Nacional, em Brasília, por exemplo.

Segundo o ministro, há negociações também nos casos de Salvador e Natal. No Recife, a gestão da Arena Pernambuco ficará a cargo do Náutico.

O Maracanã também pode ser oferecido para concessão e o empresário Eike Batista já declarou interesse em assumir a administração do estádio, que será palco da final da Copa de 2014.

Dos nove estádios públicos, cinco estão sendo reformados em parcerias público-privadas (PPPs): Belo Horizonte, Fortaleza, Natal, Recife e Salvador.

Rebelo descartou que as arenas possam se tornar "elefantes brancos" após o Mundial, como foi o caso na África do Sul depois da Copa de 2010. "Não tem elefante na nossa fauna, nem essa cor", chegou a brincar com o assunto.

De acordo com ele, os gastos de governo com o torneio devem chegar a R$ 33 bilhões, entre União e estados, incluindo empréstimos para a reforma de estádios e obras de mobilidade urbana e infraestrutura.

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