O Comitê Olímpico Internacional (COI) está de olho na investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre os gastos com o Pan-Americano do Rio de Janeiro, em 2007. No entanto, o ministro dos Esportes, Orlando Silva, acredita que o monitoramento não deve atrapalhar a imagem do Brasil na briga para sediar as Olimpíadas de 2016.
"Eles estão corretos, tem que acompanhar mesmo. Todo gasto público tem que ter auditoria das contas. O instrumento de fiscalização de gastos deve ser visto com orgulho. Então, se o Brasil tem este monitoramento, será um fator positivo para a nossa imagem lá fora", afirmou Orlando Silva, durante uma homenagem aos atletas olímpicos e paraolímpicos no Palácio do Planalto.
Presidente do COI, o belga Jacques Rogge pretende discutir o assunto com os responsáveis pela candidatura da cidade do Rio de Janeiro aos Jogos Olímpicos. Na última semana, o TCU apresentou uma avaliação sobre as contas do Pan com críticas ao aumento no orçamento, que, de acordo com o ministro Marcos Vilaça, foi de 1.289 %.
"Tenho certeza que vamos receber cópias e olharemos essas questões", disse Jacques Rogge, em entrevista ao jornal "O Estado de S. Paulo".
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