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Sorteio dos grupos da Copa das Confederações foi confuso | AFP
Sorteio dos grupos da Copa das Confederações foi confuso| Foto: AFP

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, deixou bem claro que não gostou do erro cometido pelo chef Alex Atalla no sorteio da Copa das Confederações, no último sábado, em São Paulo. Mas disse que isso não influencia a imagem do Brasil e que agora a falha precisa ser administrada.

"Houve uma infelicidade, um erro, não houve um prejuízo irrecuperável. Soube que Minas ficou chateada. O erro não tem como corrigir, tem de ser administrado e ser tomado como lição para que não se repita", disse, em entrevista coletiva após visita às obras da Arena Palestra, futuro estádio reformado do Palmeiras.

A bola errada retirada prejudicou Belo Horizonte, que vai receber seleções de menor porte, como Taiti e Japão. Na hora, Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, ficou bastante contrariado. O governo local não gostou do problema, mas desistiu de protestar.

Rebelo negou que o incidente seja motivo de incômodo para o governo federal, pela imagem do país que poderia ser motivo de piadas pelo problema, que nunca tinha acontecido em eventos da entidade mundial.Respondeu devolvendo a pergunta: "Por que o governo tem que se preocupar? O evento é da Fifa, organizado por ela".

O ministro falou ainda sobre o técnico Luiz Felipe Scolari, que voltou recentemente à seleção. "O que espero dele é que garanta para o Brasil o título da Copa das Confederações e da Copa do Mundo. Desejo sorte a ele e que preencha esse objetivo".

Arena

A visita foi motivada pelo fato dele ser torcedor do Palmeiras e pela posição política que ocupa, que sempre pode ser útil pelas relações públicas. Nem tudo pode ser acompanhado pelos jornalistas. Ele já esteve no local neste ano, inclusive, no primeiro semestre.

"O clube atravessa dificuldades, mas tem força para sair. E São Paulo é quem ganha com essa arena. Essa arena vai ser a mais bonita do mundo", disse.

O anfitrião foi o presidente da construtora, Walter Torre. Começou antes até da hora marcada e o passeio, em ritmo até acelerado, durou uma hora. Interrompeu um treino do time de basquete, viu o 4º andar e foi nas arquibancadas do novo estádio, sempre com semblante de curioso com o que ouvia.

Porém, não passou ilesa uma gafe: deram a ele uma camisa com um patrocinador antigo, a Fiat, para a primeira foto. Mais tarde, quando o presidente Arnaldo Tirone chegou, corrigiram o problema, com todos posando para fotos com uma mais recente.

A visita foi acompanhada pelos ex-profissionais Cesar Maluco e Dudu, que brincou com o amigo Ademir da Guia (vereador pelo PC do B, mesmo partido do ministro), que não conseguiu ir. "Quem tinha de estar aqui era o Ademir, mas ele não conseguir vir, culpa do trânsito, sei lá. Estou quebrando o galho dele", riu, com sua voz rouca. E falou sobre o futuro: "Que este estádio ajude o Palmeiras a voltar ao seu lugar de grandeza".

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