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O sucesso das camisas retroativas acompanha uma corrente mundial de valorização da moda usada nas décadas de 80, 70 e 60 – essa a próxima coqueluche do vestuário.

Uma febre capaz de prestigiar ainda mais um dos tops em vendas. O maior sucesso da liga retrô é a temporariamente esgotada réplica da camisa usada pelo goleiro soviético Lev Yashin, o Aranha Negra, em 59. Toda preta, com cordão na gola e as iniciais CCCP. Custa cerca de R$ 90. Mas algumas podem chegar a R$ 300, muito mais do que um uniforme original.

O publicitário Fabrizio Comparin se rendeu à tendência pela qualidade do produto e a referência histórica. Sua última aquisição – já possui uma cópia da camisa da Holanda de 74 – teve apelo reforçado por causa da Copa da Alemanha. "Paguei 200 reais pela camisa da seleção alemã de 74. Atrás estava o registro de todos os 14 gols de Gerd Müller, até então artilheiro das Copas", contou. A marca foi batida por Ronaldo no Mundial deste ano e sua soma de 15 gols.

"Essas camisas de décadas passadas eram mais ‘sequinhas’, diferentemente dos uniformes dos anos 90, mais largos. São um hit da moda", analisa a consultora de imagem Adriana Izumi, que não sabe dizer quanto tempo esse perfil fará sucesso.

Mas a previsão é que a moda se fortaleça. "Hoje algumas marcas têm status. E no caso do brasileiro ainda há a paixão pelo futebol. Vimos isso nesse ano de Copa apesar do fracasso da seleção. E se o Brasil for sede mesmo da Copa de 2014 o estilo esportivo será muito intenso", prevê Adriana. (ALM)

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