Foi enterrado ontem, em Londrina, Miguel de Oliveira, principal batalhador e incentivador do boxe na cidade. Homônimo do boxeador bicampeão mundial, ele morreu na quarta-feira, aos 66 anos, depois de lutar por anos contra os efeitos colaterais de um transplante de rins e de ter ficado mais de três meses internado no Hospital do Coração.
Entre os feitos de Miguel como treinador de várias gerações de boxeadores estão quatro títulos brasileiros (dois profissionais e dois amadores), dezenas de estaduais (amador e profissional), a criação da Associação Londrinense de Boxe (em 1975) e aulas ministradas a mais de mil alunos, incluindo alguns em situação de risco.
"Ele foi como um pai para mim. Sempre me apoiou e me transformou num profissional e campeão e duas vezes vice brasileiro", disse Edílson Pereira, campeão brasileiro de boxe em 2001.
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