• Carregando...

O técnico em informática Alex Furlan de Santana, de 29 anos, definido por amigos como um "apaixonado pelo Palmeiras", tinha tudo para encerrar o domingo com festa. Mas sua volta para a casa terminou em tragédia. O rapaz morreu com um tiro na cabeça durante um confronto entre torcidas. Após o jogo contra o São Paulo, ele e cerca de 200 pessoas seguiam para o interior quando resolveram fazer um lanche no posto Lago Azul, em Jundiaí. Dois ônibus estavam estacionados no local quando são-paulinos em um outro ônibus passaram e resolveram parar para chamar os ‘rivais’ para a briga.

Foram dez minutos de tumulto, xingamentos e até tiros na porta do estabelecimento suficientes para parar a rodovia durante uma hora. No momento da correria, por volta de 23h20, um dos tiros disparados atin­­giu a cabeça de Santana. O corre-corre e brigas de socos e pontapés só pararam quando a Polícia Rodoviária chegou. Nesse momento, uma das balas também acertou a perna de Leandro Alves de Campos, um dos torcedores. Outros doze torcedores ficaram feridos e também foram levados ao Hospital São Vicente de Paula, em Jundiaí. Até a noite de ontem, nove pacientes permaneciam internados.

O caso mais grave é do torcedor do São Paulo Rafael Vinicius Moura Proette, de 26 anos, que mora na cidade de Amparo, também no interior. O jovem estaria com uma bomba caseira nas mãos e que se­­gundo a polícia explodiu antes de ser arremessada. Com isso, Proette teve uma das mãos decepada.

Pelo menos outros cinco confrontos foram registrados no domingo pela Polícia Militar: quatro deles na capital e um no ABC.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]