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Xangai – Michael Schumacher esperou seis meses por este momento. A chance de alcançar a ponta do Mundial de F-1, condição que não saboreia há dois anos – jejum estranho para um piloto que já conquistou tantos títulos. Empolgado com a possibilidade e embalado pela façanha de ter reduzido a folga de Fernando Alonso de 25 para 2 pontos, chegou a Xangai otimista.

Mas na próxima madrugada corre preocupado: no último instante, no momento-chave, vê o risco de ter o sonho adiado. O primeiro motivo, o motor da Ferrari. O segundo, a perda de um trunfo, o seu escudeiro.

O GP da China, 16.º e antepenúltimo do campeonato, acontece a partir das 3h de domingo (horário de Brasília).

O tormento de Schumacher começou no segundo treino livre em Xangai. Felipe Massa, seu companheiro e incumbido da missão de roubar pontos do piloto da Renault, parou nos boxes depois de oito voltas reclamando de um barulho esquisito no carro. Após uma investigação, a Ferrari achou um problema no motor e resolveu trocá-lo. Resultado, o brasileiro seria penalizado e perderia dez postos no grid que seria definido na madrugada de hoje.

O heptacampeão se preocupa porque usa motor idêntico ao do parceiro. E porque, largando no meio do grid, Massa dificilmente conseguirá se colocar entre ele e o rival, ou pelo menos importunar o espanhol.

Visivelmente apreensivo, o alemão tentou despistar: "É uma pena para Felipe, mas tenho que fazer o meu trabalho".

Já Alonso comemorou: "Minha obrigação é ficar na frente do Michael e isso não muda muito. Mas será mais fácil pensar na estratégia para o GP".

Na TV: GP da China, às 3 horas (de amanhã), na Globo/ RPC.

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