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O Ministério Público Estadual adiou para hoje a decisão sobre qual rumo tomar no caso da suposta superlotação do Couto Pereira no jogo entre Coritiba e Marília, no dia 16 de novembro. O MP iria se pronunciar ontem, mas ainda estava esperando um posicionamento do Corpo de Bombeiros. O promotor João Henrique Vilela da Silveira quer que o órgão diga se houve ou não um excesso de público no estádio – e não que apenas entregue laudos.

Dependendo da resposta, ele poderá denunciar o Coritiba baseado no Estututo do Torcedor, que para esses casos prevê a perda do mando de campo por meio ano. Na partida contra o Marília, 38.689 torcedores compraram ingresso, mas a liberação do clube era apenas para 35.759. No total, 43.649 pessoas estiveram presentes no confronto.

O presidente do Coritiba, Giovani Gionédis, argumenta que quando o estádio foi numerado, em 2003, a capacidade estava fixada em 40.115 pessoas. A colocação de cadeiras no setor da Mauá teria diminuído a lotação para 35.759 em um primeiro momento, mas que logo passaria para 38.743 – em meados de 2005.

Nesta semana também a procuradoria do STJD deverá denunciar o Coritiba por descumprir o Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) no artigo 233. A pena é uma multa máxima de R$ 10 mil. (MR)

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