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Cerveja, por enquanto, está liberada na Liga Mundial. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Cerveja, por enquanto, está liberada na Liga Mundial.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) notificou na quarta-feira (5) a Delegacia Móvel de Atendimentos a Futebol e Eventos (Demafe), o Procon e o Tribunal de Justiça sobre a venda de cerveja na Arena da Baixada durante a Liga Mundial de Vôlei.

Vários tipos de cervejas podem ser encontrados no estádio, desde a marca Heineken até bebidas artesanais de cervejarias menores.

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O MP-PR ressaltou que, de acordo com o Estatuto do Torcedor (Lei 10.671/2003), é proibida a venda de bebidas alcoólicas dentro de praças esportivas. O Ministério diz que as punições serão definidas pelos órgãos fiscalizadores informados. O MP-PR ainda cita regulamento da ‘Liga Internacional de Vôlei’ que também prevê a proibição da comercialização de bebidas no interior dos eventos.

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No entanto, a Federação Internacional de Vôlei (FIVB), que organiza o evento, disse via assessoria de imprensa que não existe nenhum regulamento que impede a venda de cerveja em seus eventos. A FIVB informa ainda que desconhece a ‘Liga Internacional de Vôlei’ e que a responsabilidade da venda das bebidas é do Atlético, dono do estádio.

O delegado da Demafe, Clóvis Galvão, afirma que está aguardando a ordem da promotoria do Ministério Público para tomar as medidas cabíveis. Questionado se a venda pode acarretar em multa ou até mesmo proibição da venda de cervejas nos próximos dias do evento, o delegado não soube explicar. “Eu não sei ainda o que vai acontecer, pois não recebi a notificação”, explica.

O Atlético foi informado pela Gazeta do Povo, mas através da assessoria de imprensa, o clube pediu para a reportagem entrar em contato por e-mail. O contato não foi respondido.

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