
Sem conseguir avançar as conversas, o Ministério Público Federal (MPF) colocou um ponto final à negociação com as seguradoras do Voo LaMia 2933, que deixou 71 mortos após cair na Colômbia, em novembro de 2016, quando a Chapecoense viajava para a decisão da Sul-Americana daquele ano.
Desta forma, a ação civil pública, movida em novembro de 2019, segue o curso judicial. Isso, porém, não significa que as resseguradoras não poderão tentar um acordo mais à frente, o que só ocorrerá, entretanto, se elas cumprirem requisitos combinados no primeiro trimestre de 2020.
Em 2019, o MPF entrou com uma ação pedindo US$ 300 milhões (cerca de R$ 1,5 bilhão) como indenização por danos morais e materiais, favoráveis às famílias das vítimas do acidente, que matou integrantes da comissão técnica, do elenco e da diretoria da Chapecoense, além de jornalistas e tripulantes.
A LaMia, dona da aeronave, os grupos econômicos da corretora Aon e das seguradoras Tokio Marine Kiln e Bisa Seguros y Reaseguros são réus na ação do Ministério Público, que entende que as seguradoras e resseguradoras tinham conhecimento do momento financeiro ruim pelo qual passava a companhia aérea.
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