• Carregando...
Ademir Sopa corre para comemorar um dos gols da Lusa, enquanto o zagueiro Alessandro Lopes baixa a cabeça ao fundo | Roberto Vazquez / Futura Press
Ademir Sopa corre para comemorar um dos gols da Lusa, enquanto o zagueiro Alessandro Lopes baixa a cabeça ao fundo| Foto: Roberto Vazquez / Futura Press

O jogo

O Paraná foi completamente inexpressivo no primeiro tempo: não criava e não acompanhava os contra-ataques da Lusa, levando três gols. Na segunda etapa, o Tricolor até parecia ter ajeitado o posicionamento, chegando ao gol de Anderson Aquino. Mas já na sequência os problemas voltaram, resultando na maior goleada sofrida pelo time na Série B.

São Paulo

Portuguesa 6 x 1 Paraná

Portuguesa

Wéverton, Paulo Sérgio, Domingos, Preto Costa e Fabrício; Ademir Sopa (Thiago Gomes), Rai, Marco Antônio e Héverton (Luiz Ricardo); Fabinho e Malaquias (Athírson).

Técnico: Oswaldo Alvarez

Paraná

Juninho, Alessandro Lopes, Irineu e Luiz Henrique; Paulo Henrique (Wiliam), Fransérgio, Serginho Catarinense, Ceará e Jean (Kim); Anderson Aquino e Lima (Júnior).

Técnico: Marcelo Oliveira

Estádio: Canindé. Árbitro: Djalma José Beltrami Teixeira (RJ). Gols: Malaquias (Por) aos 5/1º, Domingos (Por) aos 18/1º, Héverton (Por) aos 29/1º, Anderson Aquino (Par) aos 5/2°, Marco Antônio (Por) aos 26/2º, Luiz Ricardo (Por) aos 36/1º e Fabinho (Por) aos 42/2º. Amarelos: Ademir Sopa (Por); Irineu e Luiz Henrique (Par).

A goleada de 6 a 1 para a Portu­­gue­­sa, no Canindé, empurrou ainda mais o Paraná para a crise que deixa a equipe na situação vexaminosa de apenas tentar fugir da Série C. O resultado de ontem – a pior derrota na competição – não só pôs fim a qualquer sonho de voltar à elite, como tornou realidade o risco do rebaixamento. Ainda com 32 pontos, o time caiu para a 13.ª colocação, a 12 do Bahia, quarto colocado, e apenas 4 acima do Brasi­­liense, primeira equipe da zona de rebaixamento.

No primeiro tempo, o Tricolor foi completamente inexpressivo. Dominado, não criava e, pior, não conseguia barrar os contra-ataques da Portuguesa.

Com tanta facilidade, não de­­morou para a Lusa abrir o placar. Aos cinco minutos, Malaquias recebeu lançamento preciso de Rai e tocou com categoria por ci­­ma de Juninho. Aos 18, após co­­brança de falta da esquerda, o za­­gueiro Domingos dividiu no ar com o goleiro paranista e desviou para fazer o segundo. E aos 29, Héverton – impedido – aproveitou cruzamento da esquerda e fechou o placar na primeira etapa em 3 a 0.

"Foi um primeiro tempo muito feio. Não só de [falta de] vontade, mas de posicionamento. Deixamos os jogadores deles sozinhos", disse o zagueiro Irineu no intervalo. O técnico Marcelo Oliveira foi ainda mais enfático na crítica. "Foi muita desatenção para pouco jogo. Dois gols em bola parada, que a gente vem treinando tanto... E o segundo foi ridículo", lamentava.

A bronca no vestiário até surtiu efeito no início do segundo tempo. Aos 5 minutos, o Tricolor descontou com Anderson Aqui­­no, que se adiantou à marcação e aproveitou rebote para chutar rasteiro e se tornar o artilheiro do Paraná na Série B, com seis gols. Além do gol, o time também se ajeitou. A marcação passou a funcionar e a troca de passes en­­volvia a Lusa.

Mas, em mais uma desatenção, o Paraná permitiu um contra-ataque rápido aos 26, quando Marco Antônio recebeu, avançou e marcou o quarto. Mas ainda não era o fim da goleada. Aos 37, Luiz Ricardo se livrou da marcação e chutou para fazer 5 a 1. Faltando três minutos, Fabinho, de cabeça, concluiu e afundou definitivamente o Tricolor na crise.

O diretor de futebol Guto de Melo contou após o jogo que se reunirá hoje com o presidente Aquilino Romani e o vice-presidente Aramis Tissot para discutir a situação de Marcelo Oliveira. A tendência é a saída do treinador.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]