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Ryan Lochte: cinco ouros em Xangai e a supremacia sobre Michael Phelps | David Gray/Reuters
Ryan Lochte: cinco ouros em Xangai e a supremacia sobre Michael Phelps| Foto: David Gray/Reuters

Michael Phelps é o maior nadador da história. Mas o Mundial de Xangai, encerrado ontem, consagrou um novo rei das piscinas: o também norte-americano Ryan Lochte, que terminou a competição com cinco medalhas de ouro, quatro delas em provas individuais. E, melhor ainda, em duas dessas vitórias ele deixou Phelps para trás (nos 200 metros livre e nos 200 metros medley).

Não é de hoje que Lochte, que nesta quarta-feira vai completar 27 anos, vem colecionando vitórias em grandes competições. Ele ganhou uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas-04 e mais duas em Pequim-08. Em Mundiais, a sua lista de triunfos também é impressionante: uma medalha de ouro em Mon­treal-2005, duas em Melbour­ne-2007 e quatro em Roma-2009. O problema é que em todas essas ocasiões Lochte foi ofuscado por seu amigo Phelps. Isso mudou em Xangai.

O fenômeno de Baltimore terminou o Mundial com quatro medalhas de ouro, duas em provas individuais. Um resultado fantástico para qualquer nadador normal, o que evidentemente não é o caso de Phelps. E ele reconheceu que Lochte está melhor neste momento. "Eu disse isso cem vezes nesta semana e vou dizer mais cem: para ser rápido é preciso estar em boa forma e Ryan tem trabalhado nisso. Ele claramente está em sua melhor forma e por isso está nadando como um demônio."

Ontem, na final dos 400 metros medley, Lochte mais uma vez nadou como um demônio e ganhou a prova com enorme facilidade, com o tempo de 4min07s13, quatro segundos à frente de seu compatriota Tyler Clary (4min11s17), que ficou com a prata. O terceiro foi o japonês Yuya Horihata (4min11s98). "Foram oito dias muito longos. Conseguir cinco medalhas de ouro no Mundial é algo muito grande", disse Lochte.

Decepção

Sem Cesar Cielo e Thiago Perei­ra, a equipe brasileira não conseguiu chegar à final 4x100 medley. Guilherme Guido, Fe­­lipe Franca, Kaio Marcio e Bru­­no Fratus marcaram o 14.º tempo (3min36s99) e não asseguraram o índice olímpico para 2012. Mesmo assim, o Brasil terminou o torneio em quarto no quadro geral de medalhas, com quatro de ouro.

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