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Mundial de Clubes se aproxima da despedida em Abu Dabi sem ter empolgado a cidade. A população não se envolveu, os estádios tiveram público pouco expressivo, não houve invasão de turistas dos clubes participantes, excetuada a multidão de colorados. Mesmo assim, a Fifa acha que valeu a pena ter deixado o torneio em terras árabes por dois anos.

Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, entende que a baixa presença de público não serve para desvalorizar o torneio. Para ele, o mais importante é o desenvolvimento que o futebol leva a regiões menos habituadas a ele.

"Na Copa do Mundo, tivemos estádios que não estavam lotados. Sempre temos jogos com estádios cheios, vazios ou com metade da lotação. É natural. E não é por causa disso que devemos perguntar se o campeonato deve ser aqui. O campeonato ajuda a desenvolver o futebol na região. Os campos eram ótimos, melhores do que no ano passado. Isso ajuda a seleção dos Emirados, ajuda a federação a ter mais apoio do governo, ajuda o desenvolvimento do futebol", afirmou Valcke.

Para o secretário-geral da Fifa, a vitória do Mazembe sobre o Inter serve como exemplo de que investir em outras regiões, fugindo do trajeto Europa-América, acaba fortalecendo esses locais.

"Dizem que o Qatar, sede da Copa de 2022, não está bem no ranking. Mas é por isso que temos que levar competições para esses lugares. Isso ajuda no desenvolvimento. Quem diria que um time africano poderia disputar a final há um ou dois anos? Ninguém. Aqui, já parece natural. É pelo trabalho que está sendo feito".

O Mundial volta ao Japão nos próximos dois anos. Não existe uma definição sobre onde será realizado em 2013 e 2014. Segundo Valcke, os próprios Emirados manifestam interesse, e a permanência no Japão é um caminho natural.

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