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Há um mês no Santos, Muricy já treinou a equipe em nove oportunidades. Destas, só uma não foi decisiva e permitiu que ele escalasse os reservas. E isso há foi há vinte dias. A maratona de jogos fez mais uma vítima neste domingo. Paulo Henrique Ganso sentiu a coxa esquerda no final do primeiro tempo foi substituído no intervalo e deve ser desfalque na quarta-feira, no primeiro jogo contra o Once Caldas, pelas quartas de final da Copa Libertadores.

Quando assumiu o clube, Muricy já sabia dessa possível maratona e não tinha como evitá-la. "Perdemos mais um jogador. É difícil porque não temos um grande plantel, a verdade é essa. Não tem como, temos que continuar jogando e preparar o time para quarta-feira", comentou o treinador em entrevista coletiva após o clássico.

Para Muricy, chega a ser surpreendente o Santos conseguir mostrar tanto fôlego quanto o apresentado no segundo tempo do clássico deste domingo no Pacaembu. "Por incrível que pareça, a gente até jogou melhor no segundo tempo, a gente se posicionou melhor", analisou.

O treinador chega ao ponto de dizer que se não estivesse em meio a uma maratona de jogos, a equipe dele seria ampla favorita ao título paulista. "Se o Santos estivesse bem treinado, tivesse repouso, como um time normal de futebol, a chance era muito grande de vencer." Como não está, o taça fica mais difícil: "A gente fica um pouco com dúvida. Não é choro, mas a gente fica com duvida em relação a isso".

Mesmo sem a vantagem de jogar por dois empates, apesar da melhor campanha, o Santos pode comemorar o fato de decidir o título perante sua torcida, na Vila Belmiro, daqui a uma semana: "Sempre em casa é importante, só que não é garantia porque é um clássico. O Corinthians é muito forte fora de casa", completou.

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