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Dois dias depois da tragédia envolvendo a delegação de Togo, a bola rolou para a Copa Africana de Nações, no Estádio 11 de novembro, em Luanda. E a estreia, que começou em grande estilo, acabou de forma inacreditável para Angola, anfitriã do torneio: empate por 4 a 4 com Mali, num jogo que vencia por 4 a 0 até os 34 minutos do segundo tempo.

Antes da partida, o presidente angolano, José Eduardo dos Santos, fez um discurso no qual condenou o ataque cometido pela Frente de Libertação do Enclave de Cabinda (FLEC) contra o ônibus de Togo, que resultou em três mortes.

Os angolanos deram a impressão de que venceriam com tranquilidade. Já no primeiro tempo, abriram 2 a 0. Flávio marcou de cabeça aos 35 e aos 41 minutos, para delírio da torcida da casa. Na etapa final, o habilidoso Gilberto sofreu dois pênaltis. Converteu o primeiro, aos 19, e Manucho fez o segundo, 28.

O impossível, porém, começou a se desenhar aos 34. Keita, jogador do Barcelona (ESP) descontou após lance confuso na área angolana. Kanouté, companheiro de Luis Fabiano no Sevilla, fez o segundo numa bonita cabeçada, aos 42. O time da casa entrou em pane e acabou cedendo o empate nos acréscimos: Keita fez o segundo dele, de voleio, aos 47, e Yatabare selou o empate heroico para Mali, aos 49, aproveitando rebote do goleiro Fernandes.

Nesta segunda-feira, Argélia e Malauí fazem o outro confronto pela primeira rodada do Grupo A. No mesmo dia, pelo Grupo B.

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