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Da esquerda para direita: presidente licenciado do Paraná, Aquilino Romani, o diretor de futebol, Paulo César Silva e o técnico Roberto Fonseca durante coletiva na Vila Capanema | Aniele Nascimento / Gazeta do Povo
Da esquerda para direita: presidente licenciado do Paraná, Aquilino Romani, o diretor de futebol, Paulo César Silva e o técnico Roberto Fonseca durante coletiva na Vila Capanema| Foto: Aniele Nascimento / Gazeta do Povo
  • Roberto Fonseca pode estrear no comando do Paraná na sexta-feira (10), diante do Salgueiro, na Vila Capanema

O Paraná apresentou na manhã desta quarta-feira (8) o técnico Roberto Fonseca - o terceiro técnico do Tricolor na temporada. Já trabalharam na Vila Capanema este ano Roberto Cavalo e Ricardo Pinto, demitido na última segunda-feira (6).

Antes de comandar o primeiro treino na nova casa, Fonseca falou da expectativa com o novo trabalho.

O técnico, que pode estar no banco de reservas, sexta-feira (10), diante do Salgueiro, na Vila Capanema, garante que conhece boa parte do elenco paranista - um pré-requisito importante na avaliação da diretoria paranista antes de definir a contratação - e que se considera um técnico motivador, porém "linha dura" quando necessário. "Eu sou exigente. Durão você tem que ser pelo comando, são 30 atletas, cada um com a sua individualidade", lembra.

Segundo Fonseca, o fato de o nome dele não estar entre os especulados para assumir o Paraná não irá atrapalhar, pelo contrário: "É uma motivação a mais, um novo campo. Teve outros clubes que eu passei várias vezes, como o Botafogo-SP, cinco vezes, três vezes no Londrina. É sinal que eu deixei coisas boas nesses clubes", avalia.

Confira a seguir a entrevista de apresentação de Roberto Fonseca:

Teu nome não estava entre as especulações e você não é muito conhecido em Curitiba. Como você encara a desconfiança?

Todo treinador que chega, antes de fazer um trabalho, é visto por algumas pessoas bem, outras ficam mais reticentes. É uma motivação a mais, um novo campo. Teve outros clubes que eu passei várias vezes, como o Botafogo-SP, cinco vezes, três vezes no Londrina. É sinal que eu deixei coisas boas nesses clubes. Espero estar abrindo uma porta.

Você vai pedir contratações?

Tenho montado bons times. Mas a agenda agora ela está cheia de jogadores empregados. Quem está desempregado agora pode ter algum problema. Laranja madura na beira da estrada é de se desconfiar. Mas o que for necessário eu vou conversar com a direção, auxiliares, para ver se contratamos ou não.

Qual a expectativa nessa chegada?

Fazer parte dessa família. O treinador chega para gerenciar uma situação. Para cobrar e ser cobrado. Podem ter certeza de uma coisa, sempre trabalhei muito. Sei que o paraná tem uma camisa forte. Trabalhei muito no interior de São Paulo. É importante para um treinador trabalhar numa camisa forte. Espero que continue assim.

Você tem tido passagens curtas pelos clubes. Qual o teu projeto para o Paraná?

Até mesmo porque os regionais estão muito curtos, caso do Paulista. Em outros momentos eu optei sair, como no ano passado, quando sai do São Caetano. Tudo depende do projeto, do campeonato. Tem treinador que faz apenas três jogos.

Quem você conhece?

Eu conheço bastante, de ter jogado contra e ter trabalhado junto. O Zé Carlos, goleiro, o Wellington, vários outros, o Julio, que está chegando. Joguei contra o Cris, Junior Urso e o Amarildo no interior de São Paulo. Estou sempre acompanhando e atento ao mercado.

Como é o seu estilo?

Eu sou exigente. Durão você tem que ser pelo comando, são 30 atletas, cada um com a sua individualidade. Sou motivador também. A linha dura tem que ser de acordo com o momento. Sabemos que tem atleta que se apertar muito espana, o lado psicológico é importante.

Você vê um potencial de retornar para a elite?

Claro. O Paraná tem um histórico de títulos, isso tem que fazer parte do cotidiano. Temos que assumir essa cobrança. Ainda mais agora, com a cobrança dos insucessos recentes.

Taticamente, como você trabalha?

Tenho preferência pelo 4-4-2, todo treinador tem a sua preferência. Mas isso quando se monta uma equipe. Quando se pega uma equipe montada, você tem que se adequar ao time que você tem. Só conseguirirei mudar com o tempo, com o trabalho. No momento conheço a equipe superficialmente. Só terei um raio-x completo quanto trabalhar no dia-a-dia. Não teremos muito tempo, não é uma boa semana para chegar, serão 3 jogos em sequência. Mas vou fazer o possível para conhecer o mais rápido possível.

Qual a avaliação que você faz da Série B?

É uma competição de muita pegada. Um misto da Série A com a Série C. Temos que ter uma equipe dessa maneira, com entusiasmo. E ponto corrido, cada jogo é uma decisão, todos os jogos têm a mesma importância.

No ataque, com que tipo de atleta você gosta de trabalhar?

Eu acredito na qualidade. Se você tiver um jogador de referência, com um bom biotipo, que aguente a pauleira, ótimo. Se for para trabalhar com jogadores rápidos, sem problema. Depende muito da situação e do elenco.

A torcida do Paraná tem sofrido muito nos últimos anos. Como você lida com o torcedor?

O pior é quando o campo é muito vazio. O torcedor está ali para cobrar, temos que deixar. Mas o bom é ter o torcedor ao lado, pois ele tem o poder de empurrar a equipe, jogar junto. Jogar contra é complicado. Espero que o apaixonado pelo Paraná venha ajudar.

Você já trabalha na sexta?

Acredito que sim. O atleta gosta do treinador ao lado, por mais que eu tenha que conhecer o elenco ainda.

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