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Alviverdes

Segunda estrela – A diretoria do Coritiba encaminhou ontem à CBF um requerimento para que a conquista do Torneio do Povo, em 1973, seja elevada ao nível do Brasileiro-85. O projeto "Segunda Estrela já", vinha sendo encampado por ex-jogadores sem a anuência do clube, que só entrou no assunto agora. Autor original da idéia, o vereador Aladim Luciano (PCdoB) criticou a adesão do clube. Em agosto, quando a idéia surgiu, Giovani Gionédis chamou o pedido liderado pelo ex-jogador do clube nos anos 70 de politicagem barata.

Excursão – Graças ao efeito suspensivo conseguido pelo Barueri no STJD, o público está liberado para assistir ao jogo de sábado, com o Coxa. Assim, o Alviverde está promovendo uma excursão para sócios e donos de pacote. Sem o ingresso, cada um dos interessados paga R$ 25 pela viagem. Mais informações no www.coritiba.com.br.

Time – O zagueiro Leandro, o ala-esquerda Diogo, o volante Douglas Silva e o meia Ricardinho serão as novidades na escalação alviverde.

Líder isolado da Série B com seis pontos de vantagem para o segundo colocado, melhor defesa da competição ao lado do Ipatinga (32 gols sofridos) e probabilidade imensa de assegurar o acesso à Primeira Divisão durante os sete jogos que ainda restam na temporada. Esse é o Coritiba, que apesar dos números favoráveis, passa longe de encantar sua torcida e seu técnico.

É o próprio René Simões que admite. "O time não joga da maneira que eu gosto." Mesmo assim, o treinador está satisfeito com a campanha até aqui. "Fiz isso (colocar o time para jogar apenas pelo resultado) pelo Coritiba. Eu era o maior admirador do futebol do Botafogo no início do Brasileiro. Só que lá, se não ficar entre os quatro, é uma coisa, aqui, é outra", explicou.

Basta olhar o retrospecto alviverde nas 18 partidas que venceu na Segunda Divisão para entender a opinião de René. O Coxa marcou quatro gols só uma vez na competição (4 a 1 sobre o Barueri). Outros cinco triunfos ocorreram por dois gols de vantagem e a grande maioria (12 vitórias) foram por apenas um gol a mais do que o rival – 80% dos jogos ganhos.

O reflexo dos compromissos vencidos sempre "na conta do chá", fica evidente na comparação do ataque do Alto da Glória com os adversários que lutam para subir. O Verdão é apenas o 12.º time mais eficiente na frente (43 gols) – neste quesito a liderança é do Vitória, com 60 gols.

"Não há importância nisso. A Série B é muito equilibrada. O que vale são os três pontos a cada jogo", defende o centroavante Gustavo. "Penso no fim do jogo. Se é 1 a 0 ou mais, são três pontos. É a mesma coisa", reforçou Anderson Lima.

Além das orientações de René, a intenção de priorizar o futebol de resultado veio dos próprios jogadores. Segundo o meia Diogo, um momento de muita pressão sugeriu a maneira de atuar.

"Depois daquela derrota para o São Caetano (1 a 0 em casa, no dia 2 de junho) havia uma cobrança muito grande da torcida por mais raça. A equipe entendeu isso e passou a jogar pensando só em vencer, nem que seja por 1 a 0", justificou.

O mais interessante é que das 14 vezes em que superou os oponentes em casa (ao todo foram 16 compromissos), nove foram por um gol de diferença. Nem mesmo o Couto Pereira lotado e a euforia das arquibancadas significam grandes placares.

"Quero ganhar sempre nem que seja por meio a zero. Não adianta jogar bonito e não subir", lembrou René.

Receita seguida à risca pela equipe.

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