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Fechados em uma sala da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), no centro de Caxias do Sul, dois torcedores do Juventude não puderam acompanhar a vitória de virada sobre o Santo André, nesta terça-feira à noite. Os golaços de Ivo e Mendes, só ouviram pelo rádio.

Como se envolveram em uma briga na partida frente ao Avaí, no dia 4 de outubro, eles estão proibidos de pisar no Alfredo Jaconi em dias de jogo por seis meses. Durante os 90 minutos em que a bola rolar no estádio, terão de permanecer na delegacia.

Nesta terça, dois cumpriram pela segunda vez o acordo proposto pelo promotor de justiça Adrio Rafael Gelatti. Um terceiro só foi dispensado porque tinha aula. Se descumprir a medida, o trio terá de responder a processo criminal e pagar multa.

"É uma forma de fiscalizar sem esperar que aconteça novamente para flagrar os envolvidos. Como os ingressos não são nominados, encontramos essa maneira", explica o promotor.

"Foi um desentendimento entre amigos. Alguns torcedores do Ju queriam tirar a faixa do pessoal do Avaí e nós pedimos que eles não fizessem isso. Aí começou a briga. Errei, me arrependi. Muita gente briga, mas fomos escolhidos para servir de lição. Foi uma série de fatos que acabou estourando. Acho que foi uma punição severa demais. Mas ficou a lição de que aquilo poderia ter sido evitado. E de nunca mais brigar no estádio", acredita o torcedor, que era integrante de uma torcida organizada e foi excluído.

Ambos contaram que não perdiam um só jogo do time. Inclusive fora de casa.

Agora, além de se apresentar na delegacia, os três terão que fornecer dez cestas básicas a entidades assistenciais.

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