• Carregando...

O Vasco apresentou melhoras, criou muitas oportunidades, mas ainda não foi dessa vez que conquistou a primeira vitória no Brasileirão. Na estreia de Celso Roth, o time de São Januário viajou até Florianópolis e foi derrotado pelo Avaí, por 2 a 0, na Ressacada, pela terceira rodada da competição.

Jogando com inteligência, contado com um goleiro inspirado e a péssima pontaria do principal atacante adversário, os catarinenses souberam aproveitar as poucas oportunidades no ataque e fizeram o placar com gols de Roberto e Róbson. O resultado coloca a equipe na segunda colocação, com sete pontos. Seis a mais que os vascaínos, em 15º.

Na próxima rodada, o Avaí vai até Porto Alegre encarar o Grêmio, no Olímpico, quarta-feira, às 19h30m (de Brasília). O Vasco, por sua vez, joga em casa, conta o Internacional, quinta, às 21h.

Vasco pressiona, Avaí abre o placar

Um time com cinco volantes em campo é obrigatoriamente defensivo? O Vasco mostrou no primeiro tempo da partida contra o Avaí que não. Pelo contrário, foi justamente na marcação que o time carioca falhou e, mesmo apresentando maior volume de jogo, desceu para o vestiário em desvantagem.

Com domínio do meio-campo, o Vasco foi senhor dos primeiros 45 minutos na Ressacada. Dono de quase todas as segundas bolas, o time de Celso Roth contava com um Phillipe Coutinho inspirado, e chegava com facilidade ao gol de Renan. Faltava, no entanto, qualidade na finalização.

Foram seis oportunidades claras desperdiçadas na frente do goleiro catarinense, quase todas com Élton. Na maioria delas, Renan fechou o gol. Sempre contando com a ajuda da má pontaria do camisa 9, diga-se de passagem. Quando abriu mão da armação, Coutinho protagonizou o lance de maior perigo, ao acertar o travessão aos 17.

O Avaí, por sua vez, não se desesperou e aguardou o momento certo para ensinar aos vascaínos como se faz. Trocando passes de forma tranquila, o Leão da Ilha dava a nítida impressão de esperar um erro do adversário para mostrar suas garras. E foi o que aconteceu aos 27.

Patric avançou pela direita e tentou passe no meio da área. A jogada parecia fácil para a defesa cruzmaltina, mas uma pixotada de Nilton mudou tudo. A bola sobrou para Roberto, que girou rápido e acertou o canto direito de Fernando Prass: 1 a 0.

A desvantagem não desestabilizou o Vasco, nem Philippe Coutinho. Oito minutos depois do gol avaiano, o meia presenteou Élton mais uma vez. E mais uma vez o atacante consagrou Renan. Seguro em suas ações, o time da casa passou a administrar o resultado e por muito pouco não ampliou, aos 40, em chute de Rudnei para bela defesa de Prass.

Vasco pressiona, mas quem marca é o Avaí

Atrás no placar, Celso Roth abriu mão do esquema com três zagueiros no intervalo e colocou Rafael Coelho no lugar de Léo Gago. O treinador não contava, no entanto, com a chuva e a profusão de passes errados de seus comandados. Tanto que a primeira boa oportunidade da segunda etapa foi do Avaí: em velocidade, Caio aproveitou contra-ataque, invadiu a área e chutou para a defesa de Fernando Prass.

O Vasco apareceu bem quatro minutos depois. Ramon fez o cruzamento sob medida e Nilton, sozinho, na marca do pênalti, furou. A presença dos catarinenses no campo de ataque era menos constante, mas mais efetiva. Aos 15, Roberto forçou boa defesa de Prass em bonito lance.

Sumido, Élton voltou a desperdiçar boa oportunidade aos 23. O atacante chamava a atenção pelo número de gols perdidos, mas conseguiu ser superado por Rafael Coelho em lance digno de "Inacreditável Futebol Clube". Aos 25, o ex-jogador do Figueirense ficou com rebote após chute do próprio Élton e, na pequena área e com o gol aberto, acerto a trave de Renan.

E o Vasco seguia pressionando e assustando. Ramon, aos 28, acertou a rede pelo lado de fora deixando a impressão de que, independentemente do que fosse feito, o gol dos cariocas não iria acontecer. Realmente não aconteceu.

O Vasco não somente não marcou como sofreu o golpe final. Aos 46, Robson tabelou com Anselmo, recebeu passe de calcanhar no bico da pequena área, e deslocou Fernando Prass: 2 a 0 no placar e vitória de quem criou pouco, mas foi eficiente.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]