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De volta ao time alviverde, o atacante argentino Ariel Nahuelpan espera recuperar a confiança do treinador, mas não fala de seus problemas contratuais | Daniel Derevecki/ Gazeta do Povo
De volta ao time alviverde, o atacante argentino Ariel Nahuelpan espera recuperar a confiança do treinador, mas não fala de seus problemas contratuais| Foto: Daniel Derevecki/ Gazeta do Povo

Segurança

Clube lança a operação "dedo-duro"

Os 16 indiciados pelo Ministério Público do Paraná, por causa do quebra-quebra, em 6 de dezembro do ano passado, estão proibidos de entrar no estádio Couto Pereira. A medida estará valendo na partida de domingo entre Coritiba e Nacional, pelo Campeonato Paranaense.

Nos portões de acesso do estádio, os funcionários e seguranças do clube terão fotos e nomes para identificação dessas pessoas. "Nós teremos a segurança reforçada, com nome e identificação e fotos destes torcedores. E é claro, mais do que nunca, o verdadeiro interessado disso é o torcedor coxa-branca", disse Gustavo Nadalin, coordenador do departamento jurídico do Coritiba, por telefone, à Gazeta do Povo.

Além dessas precauções, o advogado pede a colaboração do torcedor na identificação dos indiciados. "O torcedor que tiver ciência, que ficar sabendo que essas pessoas estão frequentando o estádio, que indiquem, façam uma denúncia, procurem alguns dos seguranças, algum funcionário do clube para que se tome as providências."

Também está proibido qualquer material de torcidas organizadas (do Coritiba e do time visitante) tais como boné, camiseta, faixas e bandeiras.

O atacante Ariel quer aproveitar o retorno do Coritiba para o Couto Pereira, contra o Nacional, domingo, para re­­cuperar o embalo do início de temporada. Nas primeiras cinco partidas do Paranaense, Ariel marcou três gols. Performance fundamental na arrancada alviverde que acabou interrompida por problemas médicos.

Primeiro, o argentino voltou a sentir uma tendinite na coxa esquerda, problema que o afastou dos jogos com o Operário e o Iraty. E quando estava pronto para retornar, diante do Para­­navaí, foi a vez de um rotavírus mantê-lo no estaleiro.

Refeito completamente, Ariel voltou ao time titular no clássico com o Paraná. No entanto, não teve bom desempenho. Sentiu, principalmente, o calor de Paranaguá. No compromisso seguinte, pela Copa do Brasil, foi bem diferente. O gol da vitória sobre o Luverdense, na última quarta-feira, e a motivação que ele precisava para seguir em frente.

"Atacante vive de gols. Pude fazer o meu e ajudar o Coritiba. Agora é continuar assim", diz o camisa 9. Melhor ainda com o tão esperado retorno para casa. "Foram três meses sem jogar no Couto. Será uma alegria muito grande para nós e para a torcida".

A disposição em voltar à boa fase é tanta que Ariel prefere deixar de lado a nova concorrência pela camisa 9 e os problemas fora de campo. Na semana passada, o Verdão anunciou a contratação do atacante Bill, ex-Coritinhians, um forte concorrente para o "hermano".

"Eu não ‘comprei’ lugar no time. Não falei para o Ney (Fran­­co, técnico) e meti dinheiro no bolso. Futebol é relativo, dinâmico, quando um não está bem, joga o outro. Ele (Bill) terá oportunidade, sempre acontece. Te­­nho só que estar consciente de fa­­zer o meu melhor", afirma Ariel.

Discurso semelhante ele em­­prega quando o assunto é o seu contrato com o clube. "Não vou entrar na parte jurídica. Estou jogando no Coxa e só pensando nisso". A discussão está emperrada entre a prorrogação do acerto de Ariel, conforme pretende o Coritiba; ou a necessidade de renovação do acordo, vontade do atleta. O vínculo de Ariel termina no dia 30 de junho.

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