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Rafael Nadal erguendo a taça do Aberto de Paris em sete oportunidades distintas: imbatível | AFP
Rafael Nadal erguendo a taça do Aberto de Paris em sete oportunidades distintas: imbatível| Foto: AFP

Olimpíada

Bellucci depende de convite para disputar os Jogos de Londres

O brasileiro Thomaz Bellucci terá de torcer por um convite ou por desistências de rivais para entrar no torneio de tênis dos Jogos Olímpicos de Londres, que será disputado no tradicional complexo de Wimbledon. Número 1 do país e atual 76º do mundo, Bellucci não conseguiu ficar entre os classificados pelo ranking da ATP, atualizado ontem, após a disputa de Roland Garros – o brasileiro caiu na estreia desta edição do Grand Slam e despencou mais dez posições. O torneio olímpico garante vaga aos 56 primeiros colocados, com a limitação de quatro tenistas por país. Mas, mesmo com este corte, Bellucci ficaria somente em 63º lugar. Ou seja, ainda dependeria de sete desistências para entrar na chave olímpica.

Desta forma, o brasileiro aguarda convite para disputar o torneio por meio de oito vagas restantes, que completam a chave de 64 tenistas. Bellucci aposta em uma solicitação da Confederação Brasileira de Tênis – que será feita – para entrar na disputa. Tem boas chances de ser aceito porque seria o único representante do país que sediará a próxima Olimpíada, no Rio, em 2016.

Rafael Nadal fez história ontem, ao vencer o sérvio Novak Djokovic por 3 sets a 1, com parciais de 6/4, 6/3, 2/6 e 7/5, e conquistar o seu sétimo título de Roland Garros. Com a vitória na final, iniciada no dia anterior e que precisou ser adiada por causa da chuva, o tenista espanhol se tornou o maior campeão de todos os tempos no torneio do Grand Slam de Paris.

Até então, Nadal dividia a condição de maior campeão do mais importante torneio realizado em quadras de saibro com o sueco Bjorn Borg, dono de seis títulos em Roland Garros. Mas o espanhol foi além. Agora, tem sete títulos no torneio, no qual só perdeu uma única vez – foi na edição de 2009, quando caiu diante do sueco Robin Soderling nas oitavas de final – e soma 52 vitórias em 53 partidas.

Esse também foi o 11.º título de Grand Slam conquistado por Nadal, que chegou à final desta edição do torneio sem perder nenhum set, arrasando todos os seus adversários. Assim, ele se iguala novamente a Borg, que tem 11 troféus nos quatro principais torneios do circuito (Aberto da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e US Open) – o recordista continua sendo o suíço Roger Federer, com 16.

Ao bater o líder do ranking na final desta segunda-feira, o número 2 do mundo agora passa a ostentar uma vantagem de 19 vitórias e 14 derrotas no retrospecto do duelo com Djokovic, sendo que esse foi o terceiro triunfo seguido sobre o sérvio, superado também neste ano pelo espanhol nas finais dos Masters 1.000 de Montecarlo e de Roma, ambas no piso de saibro como o de Roland Garros.

Antes disso, o sérvio levou a melhor sobre Nadal em uma épica decisão do Aberto da Austrália, que terminou com triunfo por 3 sets a 2, após 5 horas e 53 minutos. Mas Djokovic fracassou na tentativa de conquistar pela primeira vez Roland Garros e obter o seu quarto título seguido de Grand Slam, após ter sido campeão de Wimbledon e do US Open no ano passado e iniciado temporada com o troféu em Melbourne.

"É, sem dúvida, o melhor jogador da história desta superfície. Os resultados indicam que é um dos melhores jogadores de todos os tempos neste esporte", afirmou Djokovic. Nadal, por sua vez, admitiu certo alívio. "Vinha de derrotas em três finais de torneios de Grand Slam: Wimbledon e US Open, no ano passado, e no Aberto da Austrália, neste ano. Estou muito emocionado. Esse torneio é, para mim, o mais especial do mundo."

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