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Anderson Silva negará que tenha usado substâncias proibidas na preparação para a luta contra Nick Díaz. A afirmação foi feita pelo próprio lutador ao médico Márcio Tannure, diretor da comissão atlético do MMA no Brasil.

"Anderson me disse que está bem desapontado e chateado, pois diz que não fez o uso dos esteroides. Spider vai pedir contra prova e acredita que só pode ter sido uma contaminação ou erro do laboratório. Ele completou dizendo para mim: 'Tenho um histórico exemplar na minha carreira e não iria querer sujar a minha imagem'", contou Tannure à Rádio Band News.

Veja o documento que revelou o doping do Spider

As substâncias dopantes drostanolone (esteroide anabolizante) e androsterona (similar à testosterona) foram encontradas na urina de Anderson, durante teste realizado dia 9 de janeiro. O brasileiro subiu ao octógono em 31 de janeiro e derrotou Díaz, sua primeira luta desde a fratura na perna esquerda, em dezembro de 2013. O exame de Díaz detectou consumo de maconha.

O resultado do exame foi anunciado na terça-feira (3), quase 30 dias depois da sua realização. A demora surpreendeu Tannure, que disse ser comum um intervalo bem menor.

"Não é o normal demorar tantos dias para que se divulgue um resultado, que demora em média de dez a 15 dias. Mas não significa o que pode acontecer. É mais um motivo para que a gente espere todos os procedimentos e contraprovas", afirmou.

Anderson realizou mais dois testes em janeiro, nos dias 19 e 31. Em todos que tenham resultado positivo é preciso pedir contraprova. Segundo Tannure, por ser réu primário, mesmo que seja considerado culpado o Spider não deve sofrer uma punição acima de nove meses.

Anderson Silva ainda não se pronunciou oficialmente. O lutador está em Las Vegas gravando a quarta edição do reality show The Ultimate Fighter Brasil. Ele e o também curitibano Maurício Shogun são os técnicos das equipes.

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