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Evangelino da Costa Neves voltou atrás mais uma vez. O dirigente inicialmente acusava o grupo liderado por Giovani Gionédis de ter falsificado sua assinatura no documento que comprovaria a licença dos nove integrantes da antiga Diretoria Executiva no dia 2 de dezembro de 2005, permitindo à chapa votar no pleito de três dias depois, vencido pela situação por um voto de vantagem. Depois, um almoço entre o Chinês e Gionédis selou a paz entre os dirigentes, com direito a um desmentido público, protocolado em cartório, de Evangelino. Agora, em entrevista exclusiva à Gazeta do Povo, o Chinês diz não ter certeza do que assinou. "Teremos novidades nos próximos dias", indica o presidente do Conselho Deliberativo do Coritiba, Júlio Góes Militão da Silva, que já encaminhou os documentos à perícia.

O que aconteceu para o senhor ter voltado atrás e se desmentido na questão da falsificação da sua assinatura?

Evangelino – É um negócio meio complicado, deixa para lá. Quem pode falar melhor sobre isso é o doutor Militão. Não tenho falado nada sobre esse assunto, por enquanto.

Por que o silêncio?

Estou esperando terminar o campeonato. Por enquanto não se mexe nisso. Depois nós vamos conversar. Não quero ficar marcado como o homem que prejudicou o Coritiba.

Mas, afinal de contas, o senhor assinou ou não o documento que permitiria à chapa liderada pelo presidente Giovani Gionédis votar?

Há duas etapas. Uma que eu assinei e a outra que eu acho que não assinei. A de presença na votação, eu assinei com certeza. As outras eu tenho dúvida. Assinei tanta coisa que eu nem sei mais.

Se o senhor tem dúvidas, por que foi ao cartório para retirar a acusação de falsificação?

Eu realmente compareci ao cartório, mas a nossa ida não era para isso. Era para cessar esse movimento, estabelecer uma trégua, deixar o presidente numa boa situação. Na hora, foi feito tudo ao contrário. Puseram na minha frente um documento que já estava feito pelo advogado do Coritiba.

Foi contra a sua vontade, então?

Não dá para dizer que foi contra a minha vontade porque eu assinei.

Depois da derrota de virada para o Atlético-MG, o senhor continua acreditando na classificação à Primeira Divisão?

A minha expectativa é a Segunda Divisão no ano que vem. Não há competência. Ficam apenas iludindo o torcedor.

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