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 | Roberto Custódio/ Jornal de Londrina
| Foto: Roberto Custódio/ Jornal de Londrina

Perfil

Nome: Natália Falavigna

Modalidade: Tae kwon do

Idade: 26 anos

Naturalidade: Maringá-PR

Títulos: prata na Universíade da Coreia do Sul (2003), campeã Mundial adulto na Espanha (2005), prata no Pan-Americano do Rio de Janeiro (2007), bronze em Pequim (2008), ouro na Universíade da Sérvia (2009)

2010 foi um ano atípico para Natália Falavigna. Principal lutadora de tae kwon do brasileira, medalha de bronze na Olimpíada de Pequim (2008), a maringaense esteve praticamente toda a temporada afastada dos combates, em virtude de uma cirurgia no joelho direito. E enquanto se recuperava, deixou Londrina e foi morar no Rio de Janeiro, para integrar o Time Rio.

Finalmente refeita, ela quer recomeçar em 2011. Em fevereiro, volta aos tatames no Aberto dos Estados Unidos. Apenas os pri­­meiros socos e chutes que de­­verão culminar, ao final da temporada, na tentativa de conquistar uma medalha de ouro inédita nos Jogos Pan-Ameri­­ca­nos de Guadalajara, no México.

"Foi um ano em função da minha reabilitação. Agora estou pronta e preparada para começar o ano com tudo, voltar a competir, terei um calendário cheio, com processos seletivos para a Olimpíada e com o Pan em outubro. Estou mais tranquila agora e motivada", diz a lutadora, campeã mundial adulto na Espanha, em 2005.

No último Pan, no Rio, a paranaense era uma das favoritas. Acabou ficando com a prata. "Te­­nho várias competições importantes, mas quero buscar o ouro, claro. Como é no final do ano, acredito que vou chegar bem. Um atleta de alto nível tem sempre de buscar o melhor", afirma.

Tamanha disposição vem muito do novo cenário que se descortinou a partir da metade do ano. Natália foi contratada para integrar o projeto Time Rio, bancado pela prefeitura do Rio de Janeiro, que destinou R$ 12 milhões para a preparação de atletas até a Olimpíada de Lon­­dres, em 2012.

Desde então, ela passou a utilizar um moderno centro de treinamento instalado no Parque Aquático Maria Lenk, complexo construído para o Pan-Ame­­ri­­ca­­no da cidade, em 2007. "Foi uma proposta ótima, de viver em um grande centro, com ótima estrutura, de primeiro nível. Alto rendimento é detalhe. Estou muito feliz".

A atleta lamenta ter deixado o Paraná. Mas, não tinha como ser diferente. "Infelizmente, em Lon­­drina existe uma dificuldade grande de valorizar o esporte, principalmente o individual, olímpico. Eu sempre nadei contra a corrente e senti que era o momento de eu sair. O Brasil tem de caminhar para o profissionalismo ou não teremos bons resultados em 2016".

Cria do interior do Paraná, Natália não teve problemas de adaptação no Rio de Janeiro. "Muda bastante, é uma cidade muito maior, mais trânsito, etc. Moro na Barra da Tijuca. Mas es­­tou gostando muito, é uma cidade alegre, com calor o tempo inteiro, praia, voltada para o esporte."

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