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O coringa Nei ajoelha, aliviado pela permanência atleticana na Série A. Agora, ele vai tratar da sua renovação | Hedeson Alves/ Gazeta do Povo
O coringa Nei ajoelha, aliviado pela permanência atleticana na Série A. Agora, ele vai tratar da sua renovação| Foto: Hedeson Alves/ Gazeta do Povo

Jogador atleticano mais identificado com a torcida, o coringa Nei pode ter feito sua última partida pelo clube na Arena ontem, na vitória por 2 a 0 sobre o Botafogo. O camisa 2 tem contrato com o Furacão até o fim da temporada e ainda não chegou a um acordo com a direção para renovar o vínculo.

"Estou muito satisfeito por termos conseguido a vitória e escapado do rebaixamento, mas estou saindo meio chateado. Hoje (on­­tem) pode ter sido meu último jo­­g­­o na Arena", reconheceu ele, que em três anos de Baixada passou por duas cirurgias no joelho direito, responsáveis por afastá-lo do futebol por 11 meses.

Marcado pela raça e por jogar em diversas posições (no Rubro-Ne­­gro só não foi atacante e meia-ofensivo, até de goleiro já quebrou galho), o camisa 2 interrompeu a conversa com a direção até que a situação atleticana no campeonato estivesse resolvida. Porém, pe­­las suas palavras, um acordo não será fácil.

"Só falta o Atlético dizer sim ou não. Eles é que têm de dizer se querem continuar comigo", afirma, deixando claro que fez uma pedida salarial definitiva e aguarda a resposta. "A situação não está tão difícil assim. Vamos voltar a tratar desses assuntos (renovações) agora que definimos a situação no Brasileiro", minimiza o diretor de futebol Ocimar Bolicenho.

Além de Nei, outras peças relevantes, como o volante Rafael Miranda e o meia Wesley, ficam sem contrato para a próxima temporada. Aliviada pela fuga da degola, antes mesmo do "amistoso" contra o Barueri no próximo domingo, a cúpula da Bai­­xada pode ter mais cautela e tempo para planejar um 2010 mais feliz.

Despedida

O lateral-direito Alberto, de 34 anos, despediu-se ontem do Atlético. O jogador, afastado do elenco desde o dia 30 de julho após uma série de lesões musculares, ganhou da direção um trófeu e uma camisa com o número 2 às costas, autografada por todo o elenco. Campeão da Seletiva da Libertadores em 1999 e Bola de Prata pela revista Placar em 1996, ele deu uma volta olímpica para di­­zer adeus à torcida. "Aqui eu joguei muito. Tive momentos ruins agora, mas fico feliz por essa homenagem", agradeceu.

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