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Nelson Acosta, técnico da seleção chilena na Copa América da Venezuela, não resistiu à goleada de 6 a 1 imposta pelo Brasil ao Chile e renunciou ao cargo nesta terça-feira. Também pesaram na decisão do treinador os sérios incidentes ocorridos na concentração da equipe na Copa América, na Venezuela.

- Deixei em liberdade de ação os dirigentes, eu me retiro da seleção depois de quase dez anos. Eles agora podem eleger com tempo um novo técnico - afirmou Acosta, emocionado, durante uma coletiva.

- Não é bom para quem está em um cargo ser atacado cada vez que acontece algo. É necessário que se tenha um mínimo de respeito - acrescentou o técnico.

Acosta foi criticado pela imprensa chilena por ter autorizado uma saída dos jogadores depois da partida contra o México, no dia 04 de julho. Na ocasião, um grupo de cinco jogadores bebeu em excesso para festejar a classificação para as quartas-de-final da Copa América e, pela manhã, causou uma baderna em um dos restaurantes do hotel Mara Inn de Puerto Ordaz.

De acordo com versões vindas da Venezuela, Jorge Valdivia, Reinaldo Navia, Jorge Vargas, Pablo Contreras e Rodrigo Tello, teriam sido os protagonista da algazarra daquela noite.

O volante Valdivia, quem atua no Palmeiras, e o zagueiro Vargas, do Salzburgo, da Áustria, negaram a versão e anunciaram que processarão os jornalistas que os envolveram no ocorrido.

A Federação Nacional de Futebol anunciou que estuda a aplicação de punições personagens dos incidentes.

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