O Flamengo tentou de tudo. Queria porque queria quebrar o tabu de 35 anos sem vitória sobre o Atlético em Curitiba. Depois da reconstrução do Joaquim Américo, em 1999, por exemplo, foram nove partidas no estádio. Um empate e oito derrotas. Algumas contundentes, como o 4 a 0 de 2001 e o 5 a 3 do ano passado.
Incômodo que obrigou a diretoria carioca a abrir o cofre. Cinquenta mil para os 31 integrantes dividirem em caso de triunfo. Era a volta do "bicho", premiação extra extinguida no fim do ano passado. O arsenal de motivação teve ainda a capa do caderno de esportes de domingo da Gazeta do Povo. A reportagem "Atlético recebe o maior freguês da Arena" foi usada na preleção pelo técnico Andrade para provocar os jogadores.
Não deu certo. Os R$ 50 mil continuam no combalido caixa da Gávea para ser usado em outra oportunidade. Mesmo assim, o 0 a 0 de ontem satisfez os flamenguistas. "Eu sei como é difícil jogar na Baixada. Esse empate acabou sendo muito bom", disse Dênis Marques, titular na reta final do vice-campeonato nacional em 2004. (CEV)
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