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Andrés Sanches pode até ser suspenso por quatro anos do futebol, mas não deixaria a presidência do Corinthians. Segundo informações do departamento jurídico do clube, que só vai se pronunciar oficialmente a respeito na próxima terça-feira, Sanches, caso seja punido, só não poderia assinar como presidente do clube em casos realcionados ao futebol. Isto seria feito pelo vice-presidente Heleno Maluf. Mas, no final das contas, quem continuaria dando as cartas seria Andrés Sanches. Para o restante do clube (parte social, por exemplo), Sanches continuaria sendo o manda-chuva oficial.

Na última quinta-feira Andrés Sanches, o ex-presidente Alberto Dualib e o ex-vice Nesi Curi foram denunciados pela procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por terem participado da formação do Corinthians de 2005, campeão brasileiro. Baseado em denúncia do MInistério Público Federal, o STJD entende que aquele time foi montado com dinheiro ilícito e, portanto, seus dirigentes deveriam ser punidos. Sanches, na época, era vice-presidente de futebol. Eles foram indiciados pelo artigo 238 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê suspensão do futebol de dois a quatro anos e até a exclusão, em caso de reincidência.

Sanches, por meio de sua assessoria de imprensa, disse que só vai se pronunciar quando tiver recebido a intimação do STJD, o que deve ocorrer até terça-feira. O julgamento ainda não tem data. Até lá, Sanches segue negociando o pagamento da dívida que o Corinthians tem com o Lyon (FRA), referente à contratação do atacante Nilmar, em 2005.

O Timão deve seis milhões de euros aos franceses. Vai pagar com quatro milhões da venda do meia Carlos Alberto ao Werder Bremen (ALE), são duas cartas de crédito, e dois milhões à vista, dinheiro que vai sair da venda do meia Willian ao Shakthar Donetsk, da Ucrânia. O Timão recebeu US$ 18 milhões.

O vice-presidente financeiro, Raul Correa, está na Espanha, visitando o Barcelona para conhecer a estrutura do clube europeu. Ele vai para a França tratar dos últimos detalhes do acordo. O Lyon pediu mais 400 mil euros, alegando valor de juros, o Timão aceitou, mas quer um abatimento de 100 mil por causa da transação do zagueiro Anderson, que saiu do Benfica para o Lyon, já que o Alvinegro diz que tem direito por ter sido o clube formador.

Os dois milhões restantes de euros (do total de oito) que pertence ao Internacional já está acertado entre Corinthians e Colorado. Os paulistas vão assumir dívida do Inter no Clube dos 13 e parcelar o restante.

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